ADAPTAÇÃO À REALIDADE
A formação de executivos permite responder às necessidades do mercado laboral actual. Vantagens para a carreira são muitas pois os profissionais adquirem competências que fazem toda a diferença no dia-a-dia
Os profissionais que querem progredir na carreira devem optar por uma formação executiva. As vantagens são imensas. Seja no contacto com profissionais de diversas áreas de negócios ou na aprendizagem com corpos docentes de excelência, em escolas ou universidades de referência. Toda esta experiência leva, obrigatoriamente, à evolução. Numa formação de executivos, a pessoa, o profissional, o empreendedor, fica a ganhar competências e conhecimentos. Naturalmente, as organizações também beneficiam, pois ficam com quadros capazes de resolverem os problemas diários. É a adaptação aos tempos modernos. Sobre as vantagens da formação de executivos para um profissional no mercado de trabalho, Paulo Bento, presidente do INDEG-ISCTE Executive Education, recorda que se percebeu há muito tempo que é necessário ter formação ao longo da vida. Agora é mais evidente pelas alterações na forma como vivemos, nos relacionamos e nos organizamos. “Os conceitos de trabalho, de carreira e de emprego continuam em mutação, provocando novas exigências ao nível das organizações, nomeadamente dos seus executivos. Estes estão na linha da frente desta metamorfose, pelo que têm de estar preparados para, a todo o tempo, responderem de forma adequada aos vários desafios. A formação de executivos é (um)a resposta a essa necessidade.”
Talvez por ser tão óbvio – prossegue Paulo Bento – é muitas vezes esquecido que a formação de executivos deve ser desenhada “especificamente para executivos e fre- quentada exclusivamente por executivos”. “Embora por regra seja pós-graduada, uma pós-graduação não se enquadra necessariamente neste tipo de formação. Aquilo que se partilha, com colegas e docentes, e aquilo que se pergunta, a colegas e docentes, definem em grande medida o que é a experiência num programa de formação de executivos. Aquilo que se dá e recebe tem impacto relevante, que perdura além da frequência do programa e, necessariamente, além do cargo ou funções do momento.”
Value for money
Ana Paula Silva, directora do Departamento de Economia e Gestão da Universidade Portucalense (UPT), diz que a formação executiva tem o seu foco em profissionais no mercado de trabalho que “procuram value for money, tendo em vista o seu enriquecimento pessoal e profissional”. Segundo Ana Paula Silva, é o tipo de formação intensiva, dinâmica, que alia a teoria de vanguarda à prática, incentivando a participação e a partilha de experiências e que privilegia a análise e a discussão de situações reais. “Esta aposta firme na ilustração da utilização dos conceitos, métodos e ferramentas apresentadas consubstancia-se numa preparação sólida e actual dos seus participantes, proporcionando-lhes competências com aplicação directa e imediata no seu dia-a-dia profissional.” A responsável da UPT relembra ainda que o perfil típico dos formandos propicia o “alargamento da rede de conhecimentos com profissionais de diversas áreas de negócios”, levando bastantes vezes a “abertura de portas, identificação de parcerias, oportunidades”, e não só. Por isso, a formação executiva é útil para os profissionais que pretendem evoluir no mundo empresarial, mas também para empreendedores que pretendem criar um projecto próprio.
A importância de dominar outros idiomas
Contributo fundamental para uma carreira de sucesso é saber falar mais do que um idioma. Os executivos procuram as escolas de línguas e o inglês continua a ser a língua mais procurada, “pela sua internacionalização”. Depois, “talvez apareça o alemão”, refere Dina Godinho, business development manager da International House. As línguas, explica, são “um activo fundamental para um percurso profissional ambicioso”, fazendo parte de “um curriculum vitae diferenciador”.
O Wall Street English (WSE) tem vários cursos e várias aulas direccionadas para o mundo dos negócios. Há cada mais executivos a procurarem o WSE, por terem consciência de que o conhecimento de uma língua estrangeira é uma “mais-valia” para os profissionais, em particular o inglês, conta Joana Figueiredo, marketing director do Wall Street English.
O PERFIL TÍPICO DOS FORMANDOS PROPICIA O ALARGAMENTO DA REDE DE CONHECIMENTOS COM PROFISSIONAIS DE DIVERSAS ÁREAS DE NEGÓCIOS