Record (Portugal)

O diabo a sete

- Nuno Encarnação Gestor

Ao contrário do que muitos querem fazer passar, o jogo de hoje coloca uma pressão assinalave­lmente maior para a equipa da Luz.

Vieira e Jesus prometeram ao Mundo o céu e a terra.

O investimen­to feito nesta equipa técnica, bem como o envelope financeiro gasto no defeso (mais de 100 M€) anteviam resultados substancia­lmente diferentes.

É com este balde de água gelada que Jesus terá de encarar o clássico.

As suas promessas caíram em saco-roto e os resultados desportivo­s estão com uma miopia crónica.

Jesus ainda não ganhou ao Porto esta época.

Perdeu a Supertaça e empatou o jogo no Dragão, benefician­do de uma enorme cegueira de Luis Godinho e de Hugo Miguel, que no VAR demonstrou toda a sua qualidade.

Do lado do Porto, a maior pressão

é a do próprio clube. Se continuar com a senda dos resultados na Luz, e a traduzir em mais uma vitória, coloca o ‘diabo a sete’, desferindo mais um golpe na águia. Caso perca, continuará na frente por 1 ponto.

O jogo é decisivo para quem?

Julgo que não restam dúvidas depois do que acabo de escrever.

Soares Dias e João Pinheiro foram os eleitos.

De Soares Dias espero que não se torne estrela maior no referido embate e de João Pinheiro que não siga as pisadas dormentes dos seus colegas de VAR.

Sérgio Conceição regressará ao banco,

e por falar em ‘bancos’, na próxima segunda-feira Luís Filipe Vieira será ouvido na Comissão Eventual de Inquérito Parlamenta­r às perdas registadas pelo Novo Banco. Vieira, na qualidade de presidente da Promovalor e de devedor de mais de 300 M€ ao Novo Banco, irá com discurso escrito e cuidado. O problema são as perguntas de alguns dos Senhores Deputados...

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