Record (Portugal)

BLUES JUNTAM-SE AO CITY PARA FINAL INGLESA

Equipa inglesa foi muito superior e chegou naturalmen­te à final. Devia até ter goleado...

- NUNO POMBO

Só se os deuses do futebol estivessem totalmente loucos é que o Chelsea deixaria de eliminar o Real Madrid e atingir pela terceira vez a final da Liga dos Campeões. A equipa de Thomas Tuchel foi muito superior à de Zinedine Zidane, tanto em termos físicos como táticos, e desperdiço­u uma oportunida­de de ouro para aplicar um castigo mais severo ao rival. Thomas Tuchel qualificou-se pela segunda vez consecutiv­a para a final da Champions (e fê-lo numa época em que foi despedido pelo PSG), colocando o Chelsea num patamar ímpar:

TUCHEL NA FINAL PELA SEGUNDA ÉPOCA SEGUIDA; CHELSEA CHEGA AO JOGO DECISIVO NO SECTOR MASCULINO E FEMININO

nunca um clube conseguira apurar-se para a final da Champions no sector masculino e feminino na mesma época. Werner (28’) marcou o primeiro golo do Chelsea, através de uma recarga de cabeça a um remate de Havertz à barra. Passou a somar 11 tiros certeiros nesta edição da prova. Mount (85’) matou o jogo na cara de Éder Militão e a passe de Pulisic, tornando-se, aos 22 anos e 15 dias, o segundo inglês mais jovem a faturar nas meias-finais da Champions, apenas atrás de Wayne Rooney (21 anos e 182 dias). O resultado podia ter sido bem mais amplo. Não falando no golo bem anulado a Werner, por fora de jogo, o Chelsea teve pelo menos cinco chances clamorosas para faturar. Havertz acertou na barra, falhou na cara de Courtois (defendeu com o pé direito) e chegou atrasado a um centro de morte. Mount atirou por cima só com Courtois pela frente e Kanté perdeu um golo cantado devido à intervençã­o de um defesa. Só podia mesmo dar Chelsea!

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EUFORIA. Jogadores do Chelsea festejam regresso a uma final da Champions nove anos depois

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