SÉRGIO NO BANCO
TAD ACEITOU PROVIDÊNCIA CAUTELAR E SUSPENDEU CASTIGO
A notícia do regresso de Sérgio Conceição ao banco, esta noite, frente ao Benfica, no Estádio da Luz, foi muito bem recebida pelo grupo de trabalho portista, que, por esse motivo, avançará ainda mais motivado para este duelo de grande importância no que diz respeito às contas do topo da tabela classificativa da Liga NOS.
De forma indireta, os adeptos do FC Porto também se mostraram satisfeitos com a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto que permite a Sérgio Conceição voltar ao banco no clássico. À saída para Lisboa, no Estádio do Dragão, o autocarro que transportou a comitiva azul e branca deparou-se com uma tarja da claque Colectivo Ultras 95, onde foi impressa uma conhecida fotografia de Sérgio Conceição,
TÉCNICO FOI MUITO APLAUDIDO NA CHEGADA A LISBOA E AGRADECEU COM UM ACENO AOS ADEPTOS PRESENTES
quando era jogador dos azuis e brancos, que demonstra a garra que tinha e continua a ter na defesa do clube. “Assim”, podia ler-se ainda na imagem, numa mensagem que traz a reboque um pedido aos jogadores para seguirem o exemplo do agora treinador, no duelo na Luz. Mais tarde, ao início da noite, Sérgio Conceição recebeu nova manifestação de apoio por parte dos adeptos, na chegada ao hotel em Lisboa onde a comitiva pernoitou. À saída do autocarro, o treinador acenou-lhes, em jeito de agradecimento.
Devido à expulsão em Moreira de Cónegos, o treinador portista foi punido com 21 dias de suspensão pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol e, por esse motivo, teve de falhar o jogo com o Famalicão, que viu a partir de um dos camarotes do Dragão. No banco, foi o adjunto Vítor Bruno quem tomou o lugar do líder da equipa técnica e, no final, explicou a falta que Sérgio Conceição faz a todo o grupo no decorrer dos jogos, quando não está no trono de comando.
“A ligação é forte, conhecemo-nos muito bem, já trabalhamos juntos há mais de dez anos. A identificação é total mas preferia não ter de assumir este papel. A comunicação não é fácil, a falta do líder faz-se sentir. Os jogadores olham para o banco e não está lá a figura principal. Tentamos atenuar ao máximo, passamos a mensagem... Às vezes entra, outras vezes vem com ‘delay’ [atraso]”, explicou Vítor Bruno. Agora, neste clássico com o eterno rival, nada disso falhará e Sérgio assumirá o comando.