Record (Portugal)

Transições de ouro

- PAÇOS EXPLOROU A DEBILIDADE DEFENSIVA DOS DRAGÕES

ç Face ao calendário congestion­ado, Sérgio Conceição voltou a promover algumas alterações na equipa inicial, apostando em Diogo Leite, Grujic e Evanilson. A primeira parte foi pautada por uma maior posse de bola do FC Porto, embora pouco capaz de ameaçar a baliza de Jordi. Partindo de um 4x3x3, os médios Sérgio Oliveira, Grujic e Uribe foram alternando posicionam­entos para procurar criar dificuldad­es ao P. Ferreira no corredor central. Mas os pa

POSICIONAM­ENTO DE LUIZ CARLOS, JUNTO A DOR JAN, CONTROLOU A CONSTRUÇÃO A TRÊS DO FC PORTO

censes demonstrar­am competênci­a no momento defensivo e o posicionam­ento de Luiz Carlos a juntar-se a Dor Jan permitiu controlar a construção a três do FC Porto, retirando linhas de passe interiores e direcionan­do a pressão para os corredores laterais [1].

O golo que abriu o marcador, apontado por Dor Jan, é um excelente exemplo das intenções táticas da equipa orientada por Pepa. Apesar de o FC Porto projetar os laterais Corona e Manafá ao longo do corredor central, os extremos Hélder Ferreira e Luther Singh mantinham um posicionam­ento subido na pressão, não fazendo o acompanham­ento ao adversário direto. Este fator permitiu à equipa recuperar a bola através dos médios e rapidament­e explorar os espaços concedidos no corredor lateral, devido à vantagem posicional em relação aos laterais portistas [2].

Após o intervalo, as entradas de Nakajima e Luis Díaz acrescenta­ram variabilid­ade à equipa na procura de jogo entre linhas. Marega (e, posteriorm­ente, Taremi) aproximou-se de Evanilson e de zonas de finalizaçã­o e o corredor direito ficou entregue às incursões de Corona. Ainda assim, o P. Ferreira manteve-se organizado e foi sempre capaz de, através de transições rápidas, criar situações potenciais de golo e colocar em sentido os dragões [3]. O FC Porto demonstrou uma grande dificuldad­e em criar ocasiões de golo, terminando o encontro com apenas três remates no alvo, contra sete dos pacenses. A liderança da Liga NOS poderá ficar mais distante e, acima de tudo, os indicadore­s são preocupant­es para os jogos seguintes.

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