DÉRBI QUE É DÉRBI TEM DE SER QUENTE
Esgaio marcou, o Vitória respondeu cheio de alma na 2.ª parte e o jogo acabou com três expulsões
ç O Sp. Braga voltou a ganhar no D. Afonso Henriques em mais um dérbi cheio de intensidade e com a rivalidade bem acesa no minuto 82, quando uma entrada ‘a matar’ de David Carmo sobre Marcus Edwards descambou numa série de empurrões e agressões que resultaram em três expulsões, começando pelo central dos bracarenses e acabando em Jorge Fernandes e Fransérgio. Um momento bem quente e que podia e devia ter sido evitado, manchando o que foi um bom jogo, de domínio repartido, mesmo sem a inerente emoção
ARSENALISTAS ACUSARAM DESGASTE EUROPEU, QUARESMA AINDA ASSUSTOU E A MELHOR OCASIÃO ATÉ FOI DE SCHETTINE
que os adeptos costumam oferecer nestas ocasiões.
A maior maturidade da equipa de Carlos Carvalhal acabou por fazer toda a diferença, principalmente numa 1ª parte em que os visitantes dominaram claramente os acontecimentos, pressionando bem alto a saída de bola dos vitorianos e chegando várias vezes com perigo à baliza de Varela, embora sem uma daquelas oportunidades escandalosas para registo e lá chegaremos... O golo de Esgaio, aos 27 minutos, acabou por ser decisivo, como já se percebeu, mas a segunda metade mostrou um Vitória a responder cheio de alma, percebendo-se, mesmo assim, que os bracarenses tinham a situação minimamente controlada. Só com a entrada de André
Horta é que o Sp. Braga voltou a ganhar profundidade, mas em boa verdade apenas apanhou um verdadeiro susto quando um tiro de Quaresma de primeira passou ligeiramente ao lado da baliza de Matheus, aos 64 minutos.
Galeno respondeu logo a seguir, rematando em arco ao lado quando tinha Paulinho a pedir a assistência açucarada, mas a grande ocasião ainda foi de
Schettine, que completamente isolado, já com o Sp. Braga reduzido a 9 elementos, acertou no corpo de Varela aos 90’+3.
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