FOI PRECISO SUAR
Diogo Cunha desatou o nó perto do final e mantém Lourosa na corrida
“FIZEMOS TUDO POR MERECER A VITÓRIA. O TERRENO NÃO AJUDOU, MAS FOMOS SUPERIORES” RUI QUINTA, treinador do Lus. Lourosa
“A TAÇA DE PORTUGAL DEIXOU MOSSA. O ADVERSÁRIO FOI FORTE E ESTÁ DE PARABÉNS” TIAGO MARGARIDO, treinador do Canelas
O Lusitânia de Lourosa esteve quase a marcar passo na luta pela liderança da Série B, que pertence ao Arouca, mas Diogo Cunha, perto do fim, fez a diferença e marcou o único golo do encontro, dando seguimento a uma jogada individual de Leo pelo flanco direito. Os lusitanistas só deste modo bateram o Canelas, que, com organização defensiva, fez pela vida e deu boa imagem em campo, depois da excelente exibição com o Sertanense na Taça de Portugal.
Pressionante desde o apito inicial, o Lusitânia de Lourosa dominou territorialmente mas raramente conseguiu chegar com perigo à baliza de Raphael Melo, que acabou por assinar uma atuação de elogiar. Mesmo depois da expulsão de Odailson, aos 56’, por acumulação de amarelos, a equipa de Rui Quinta, mesmo em vantagem numérica, poucas vezes esteve perto do golo, à exceção de um lance em que Vitinha proporcionou a defesa da tarde ao guarda-redes do Canelas (58’). Apostando num futebol apoiado e em construção, os lusitanistas não foram felizes, dado que o adversário e as condições do terreno, pesado e impróprio, não permitiram jogadas com princípio, meio e fim.
O desenlace do nó foi dado por Diogo Cunha, o homem do jogo, que, já muito perto do final, ainda podia ter dilatado o marcador, mas Raphael Mello, com categoria, não permitiu.