Do Vale da Amoreira para o Mundo. A história que pode acabar com um português na elite do basquetebol
Os pavilhões da NBA são terreno sagrado para os amantes do basquetebol. Milhões e milhões de jovens em todo o Mundo sonham diariamente com a possibilidade de chegar à liga norte-americana, o espaço de eleição para os superdesportistas que fazem da arte de encestar a sua missão.
E todos os anos alguns destes jovens conseguem aproximarse deste verdadeiro paraíso através do ‘draft’, processo de escolha em que as várias equipas recrutam novos talentos para as suas fileiras. A 20 de junho, no Barclays Center de Brooklyn (Nova Iorque), o português Neemias Queta, de 19 anos, pode juntar-se ao firmamento de estrelas e ser recrutado por uma das formações da NBA. Mais uma etapa importante de uma história já longa, apesar da tenra idade do poste nascido na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, e criado no Vale da Amoreira (Moita), e que poderá tornar-se ainda mais brilhante.
Depois de se tornar este ano figura de realce da liga de basquetebol universitário dos Estados Unidos (NCAA), o jogador português foi eleito o melhor ‘rookie’ da Conferência Mountain West, que os Utah State Aggies venceram, e foi ainda escolhido como o melhor defesa da época. Com uma média de 11,8 pontos, 8,9 ressaltos, 2,4 desarmes de lançamento e 1,6 assistências por jogo, percebeu-se que jánão haviaforma de adiar o que era inevitável. “Decidi seguir o meu sonho de jogar na NBA e declarar-me disponível para o ‘draft’ de 2019 da NBA”, revelou ‘Quetão’, como se autointitula o antigo jogador de Barreirense e Benfica nas redes sociais, no passado dia 13, abrindo assim a porta a um futuro que se adivinha (e deseja) brilhante. Mas será que teremos finalmente um compatriota presente no ‘grande circo’ do basquetebol? Tem a palavra o gigante de 2,11 metros... *