“O que fizemos foi à imagem do clube”
Recorde dos 16 pontos foi desvalorizado, numa fase de grupos que não superou as expectativas
Em caso de triunfo esta noite, o FC Porto terminará a fase de grupos da Liga dos Campeões com 16 pontos, igualando o melhor registo da história do clube, alcançado em 1996/97, sob o comando de António Oliveira. Ora, como é seu timbre, Sérgio Conceição optou por ‘chutar para canto’ as questões estatísticas, ele que também fazia parte do grupo que conseguiu o tal recorde que hoje pode ser igualado. “Os dias em que entro no Olival para trabalhar são sempre especiais. Representar o meu clube é sempre especial, amanhã [hoje], na Liga dos Campeões, também será especial. Os joga-
“NA ALTURA DO RECORDE, ENQUANTO JOGADOR, FICÁMOS CONTENTES COM ESSES NÚMEROS”
dores vão dar o seu melhor para ganhar o jogo e para conseguirmos representar o FC Porto ao mais alto nível na Liga dos Campeões. Na altura do recorde, enquanto jogador, ficámos contentes com esses números. Mas já passou. Como treinador a histó- ria diferente, mas o sentimento é o mesmo”, frisou o técnico, realçando que a sua equipa não fez mais do que a sua obrigação nesta fase de grupos: “Sabíamos que este era um grupo extremamente difícil, pelo equilíbrio e pela qualidade das equipas. Conseguimos passar em primeiro lugar mas o que fizemos está à imagem do FC Porto. É o clube com mais presenças na Liga dos Campeões, a par de dois outros enormes clubes [n.d.r.: Barcelona e Real Madrid, com 23 presenças], e é um clube histórico na Europa e no Mundo. Não fizemos mais do que aquilo que tínhamos de fazer e temos de o confirmar nesta jornada para estarmos completamente satisfeitos.” *