Record (Portugal)

HÓQUEI EM PATINS DRAGÕES CONQUISTAM SUPERTAÇA

FC Porto vence Sporting, na Mealhada, somando a 22.ª Supertaça, sendo a terceira consecutiv­a

- VÍTOR VENTURA

Supertaça António Livramento vai pela 22ª vez viajar para o museu do FC Porto. Ontem, na Mealhada, a equipa portista venceu o Sporting, por 4-1 e conquista pela terceira vez consecutiv­a o troféu que assinala a abertura oficial da nova época e que coloca frente a frente o campeão nacional e o vencedor da Taça de Portugal.

Foi perante um pavilhão bem composto de público, onde se encontrava a Seleção Nacional feminina, que inicia hoje o Europeu na Mealhada, que as duas equipas começaram a partida, com o Sporting – sem o lesionado Pedro Gil – a apresentar de início um ‘cinco’ mais ofensivo, com Ferran Font, Caio e Vítor Hugo, mas foi o FC Porto a criar a primeira oportunida­de (4 minutos) para, aos oito, Rafa dar o melhor seguimento a uma boa jogada de Reinaldo Garcia, inaugurand­o o marcador. Com o golo sofrido, Paulo Freitas mexeu na equipa, reforçando a sua linha defensiva, com Matias Platero e ainda João Pinto e Raúl Marín. Com estas alterações, a equipa campeã nacional tornouse mais ofensiva, com Nelson Filipe a ser testado mais vezes, nomeadamen­te ao minuto 20, quando parou um contra-ataque leonino com três jogadores, defendendo a vantagem da sua equipa até ao intervalo.

Na segunda parte, o Sporting surgiu mais rematador e consegue chegar ao empate através de um livre direto de Ferran Font a castigar a 10ª falta do FC Porto. A igualdade restabelec­ida acabou por não durar muito tempo, uma vez que Hélder Nunes volta a colocar o vencedor da Taça de Portugal na frente do marcador (2-1), estavam decorridos três minutos do segundo tempo, para sete minutos depois, Gonçalo Alves, na transforma­ção de um penálti, coloca a vantagem em dois golos.

Leões desaprovei­tam

O Sporting não desiste e, com uma atitude mais aguerrida, intensific­a os lances ofensivos à procura de reduzir a diferença, mas nem na situação de power play, após o cartão azul a Hélder Nunes, o conjunto de Paulo Freitas aproveita. E quem não marca normalment­e sofre. E foi o que aconteceu aos 23 minutos: João Pinto cai na área portista e fica a protestar pela não marcação da grande penalidade e, em contra-ataque, Hélder Nunes ‘mata’ o jogo, perante o desespero do guarda-redes leonino, André Girão.

Até final e apesar das oportunida­des em bolas paradas, de Toni Perez, Gonçalo Alves e Poka, o resultado não se alterou. *

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FESTA. Dragões celebraram na Bairrada conquista do 1.º troféu da época

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