PORTUGUÊS NO MEIO DE ENORME BRONCA
Árbitro Carlos Ramos fez cumprir as regras no US Open diante Serena e acabou... escoltado
A final feminina do US Open entre a norte-americana Serena Williams e a japonesa Naomi Osaka, vencida de forma fácil pela nipónica de 20 anos [ver pág. 39], ficou marcada por uma enorme polémica a envolver o árbitro português Carlos Ramos, que atribuiu três advertências à campeã norteamericana por conduta incorreta. Ramos começou por punir Williams por ‘coaching’, após sinais evidentes do seu técnico, o francês Patrick Mouratoglou, mas Williams não terá visto e ficou irritada. “Eu tenho uma filha, não sou ‘batoteira’. Prefiro perder a fazer batota”, disparou numa primeira fase.
Com o encontro a correr mal, Serena partiu uma raqueta e isso valeu-lhe novo ‘warning’ e consequente ponto de penalização. Ainda irritada com a advertência anterior, Williams ‘atirou-se’ ao português: “Tens de me pedir desculpa. És mentiroso, ladrão, jamais recebi ‘coaching’ na minha vida.” Perante o abuso de linguagem, Williams levou nova advertência e... jogo de penalização, algo iné- dito na história das finais de Grand Slam, com o resultado a passar de 6-2, 4-3 para 5-3 no 2º set, sem que Osaka tenha necessitado de serviço nesse 8º jogo. Williams chorou, chamou o supervisor e acabou derrotada. Ra- mos precisou de escolta de segurança e saiu debaixo de assobios. Em conferência de imprensa, Serena tentou ‘emendar a mão’. “Não sei que gestos o Patrick fez, mas nós não temos códigos”. O técnico assumiu ter feito gestos. *