JEEP COMPASS A VEZ DO ESPECIALISTA
Prossegue, aparentemente imparável, a opção das marcas de automóveis pela configuração SUV – só em território europeu, os compactos devem ultrapassar em 2020 os dois milhões de unidades em circulação – e a Jeep não podia ficar indiferente a esta tendência. Não apenas porque é importante marcar posição numa categoria cada vez mais significativa, mas também porque estamos a falar de construtor que sabe e tem história na condução todo-o-terreno. É com estes pressupostos que o Compass vai entrar em ação. Apresentado à imprensa internacional na região de Lisboa/Sintra, o novo Compass tem 4,39 metros de comprimento e fica posicionado entre o Renegade (é ligeiramente maior) e o Cherokee (é naturalmente mais pequeno). A lógica da Jeep passou por sublinhar as características SUV que vêm seduzindo o mercado – não faltam as hipóteses de personalização -, acrescentando depois o ‘savoir-faire’ A tecnologia incluída no Compass está em linha com as mais recentes ‘benesses’ disponibilizadas pelas marcas. A conectividade está garantida; há ecrã de 7 polegadas no centro da consola que reúne informação e entretenimento; o painel de instrumentos tem um ecrã (3,5 ou 7 polegadas); a lista de ajudas à condução é extensa e não falta, obviamente, o controlo e definição das aptidões fora de estrada. O Compass pode dispor de dois sistemas 4x4 (de série na versão ‘Trailhawk’) permanentes. Ambos podem distribuir o binário disponível a qualquer das rodas, sempre que necessário. O sistema ‘hil descend’ e os 5 modos de condução (Auto, Neve, Areia, Lama e Rocha) reforçam as qualidades fora de estrada e são, afinal, identidade confirmada da Jeep.
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em termos de capacidades para pisar vários tipos de terreno. A estética exterior obedeceu a carta de intenções muito clara. O Compass afirma a personalidade Jeep através da inconfundível grelha de 7 ‘slots’ e da pujança sugerida por linhas muito próprias. É o caso do para-brisas vertical; dos contornos a preto nos faróis LED ou o formato trapezoidal das cavas das rodas. O interior, que pode ser personalizável, tem materiais suaves ao toque e, talvez em demasia, uma profusão de comandos e botões que vão exigir alguma habituação nos primeiros tempos de utilização.
Em resultado da aliança/fusão com a Fiat, (a recente FCA), o novo Jeep utiliza motores com a designação MultiAir (gasolina) ou MultiJet (diesel), com potências entre os 140 cv e os 184 cv, oferecendo ao mesmo tempo quatro opções com tração integral. Nem podia ser de outra forma, atendendo a que a marca tem historial e muito conhecimento das capacidades ‘tt’. Quando chegar a Portugal, em outubro, o Compass pode ser encontrado com 4 níveis distintos de equipamento. Só mais perto do lançamento é que serão conhecidos os preços a praticar no nosso país. *