Trilogia de Carapaz e Vingegaard sob pressão
Bivencedor não deu muito bons sinais na 17.ª etapa do Tour, ganha pelo equatoriano da EF-EasyPost, que já tem triunfos em todas as Grandes Voltas
Atacado por Pogacar a sete km do fim, ao dinamarquês da Visma-Lease a Bike valeu os colegas que tinham andado na fuga. Mesmo assim, perdeu tempo para o esloveno e para Remco Evenepoel.
Após tentativas frustradas, ●●● como a que fizera na duríssima 15.ª etapa, Richard Carapaz (EF-EasyPost) saboreou fi
nalmente o primeiro triunfo da carreira na Volta a França. Com três triunfos no Giro e outros tantos na Vuelta, o equatoriano chegou à trilogia de êxitos, estreando o seu país na lista dos vitoriosos na Grande Boucle à 17.ª tirada. Parte de um grande grupo perseguidor que se formou passado o sprint intermédio, o campeão olímpico de estrada saltou para a frente antes do Col du Noyer, a única primeira categoria do dia, embarcando depois numa caminhada a solo de 13 quilómetros, já com Simon Yates (Jayco AlUla) deixado para trás. “Sabia que podia fazer algo. Escolhi o momento certo. Conhecia bem a subida, olhei bem para ela no road book. Foi uma grande vitória”, reagiu o colega de Rui Costa que cortou a meta com mais de sete minutos de vantagem para o lote dos favoritos. Neste trio, Jonas Vingegaard foi o que passou pior, atacado por Tadej Pogacar (UAE Emirates), a pouco mais de sete quilómetros da meta. O dinamarquês aguentou-se graças aos colegas que tinham andado na fuga, ma sR emcoEvenepoel(S ou dalQuick-Step) não deixou passar a chance de aproveitar a fragilidade do rival da Visma-Lease a Bike, ganhando-lhe 12 segundos com uma aceleração nos derradeiros dois quilómetros. O bivencedor ainda perdeu dois segundos para “Pogi”, que sprintou no cair do pano. “Às vezes nem eu sei porque ataco”, soltou o camisola amarela.
“Sabia que podia fazer algo. Escolhi o momento certo. Foi uma grande vitória”
Richard Carapaz EF-EasyPost