HISTÓRIA ESCRITA E QUINAS AVANÇAM
Seleção de sub-21 venceu a Espanha apenas pela segunda vez neste escalão, afastando os vizinhos do Mundial e seguindo para os “quartos”
“Podíamos ter garantido a vitória um pouco mais cedo mas falhámos situações claras”
“A nossa defesa garantiu-nos a vitória na segunda metade porque, conseguimos anular uma equipa fortíssima como a Espanha” Carlos Martingo Selecionador nacional
Continua excelente a carreira da Seleção Nacional
de andebol de sub-21 no Mundial que se está a disputar na Alemanha e na Grécia, tendo ontem, apenas pela segunda vez na história e neste escalão, derrotado a Espanha, o que afastou “nuestros hermanos” da prova e garantiu a Portugal um lugar nos quartos de final, beneficiando da vitória das Ilhas Faroé sobre o Brasil, por 32-21. Hoje, às 14h45 (Canal 11), já sem qualquer pressão de ter de ganhar, é a vez do conjunto liderado por Calos Martingo defrontar os ilhéus.
Depois de, a 17 de agosto de 2009, no Cairo, a equipa lusa de sub-21 ter ganho por 2824, numa partida que decidia o 7.º lugar desse Mundial – sete golos de Fabio Magalhães e Fábio Vidrago – , esta foi a segunda vez que a Seleção venceu a congénere hispânica. E fê-lo tendo entrado muito bem, aguentado a resposta do adversário, para a seguir dar a estocada decisiva.
“A primeira parte foi um jogo
de alto nível, com grande ritmo das duas equipas; na segunda, o ritmo baixou um pouco. Podíamos ter garantido a vitória mais cedo mas falhámos situações claras”, analisou Martingo. “A nossa defesa garantiu-nos a vitória na segunda metade porque conseguimos anular uma equipa fortíssima como a Espanha, ainda reforçada com um atleta naturalizado [Aleksandar Cenic, um excelente atirador de origem sérvia. n.d.r.], que nos causou alguns problemas”, disse ainda o técnico natural do Porto.
A jovem equipa das Quinas esteve a vencer por cinco (7-2, 8-3 e 9-4), depois a campeã da Europa em título – ganho no ano passado em Portugal (sub20) – reagiu e passou para a frente, para Portugal dar a volta aos 43 minutos, num golo de João Gomes (25-24), e nunca mais perder o norte.