Castro lembra saídas “a bem”
Apontado ao Al Nassr, o treinador do Botafogo diz que eventual cobiça resulta do trabalho que tem feito
O técnico português que lidera o Brasileirão assegura que não está preocupado com as notícias e que mantém o foco no Fogão. Mas refere que não terminou todos os seus contratos.
Luís Castro é cobiçado pelo Al Nassr e o treinador vê nesse interesse uma forma de reconhecimento pelo bom trabalho realizado no Botafogo. À Rádio Globo, o treinador português disse que a sua preocupação com uma eventual mudança para a Arábia Saudita é mínima e que o foco tem de estar na continuidade do bom momento no Brasil.
“Eu nem me preocupo com o tema, preocupo-me minimamente. Trabalho dia a dia de cabeça limpa e é o que vou continuar a fazer”, disse o técnico, que atualmente lidera o Brasileirão. “Nem sempre terminei os meus contratos, a verdade tem que ser dita. Quando estava no Chaves tinha dois anos de contrato, interrompi a meio e o Vitória de Guimarães pagou a rescisão. No Vitória atingimos o objetivo e o Shakhtar solicitou o meu trabalho. Houve um entendimento entre os clubes e saí”, disse o treinador que, depois de orientar os ucranianos passou também pelo Duhail (Catar) antes de rumar ao Brasil. “Saí sempre a bem, com acordo entre clubes”, acrescentou.
Castro, de 61 anos, está no comando do Botafogo desde a época passada e lidera o Brasileirão após um grande arranque de temporada. Ao cabo de dez jornadas, o Fogão está na frente com mais dois pontos do que o Palmeiras, de Abel Ferreira, com oito triunfos e duas derrotas.
“Do que se fala hoje, é natural que todos aqueles que fazem bem o seu trabalho sejam solicitados no mercado. Muitas vezes o trabalho não está ligado só a resultados, mas também pelo desenvolver do dia a dia. Talvez por isso, pelo meu trajeto, há interesse aqui e ali no meu trabalho”, afirmou sobre a cobiça da equipa onde joga Cristiano Ronaldo.
“Talvez pelo meu trajeto, há interesse aqui e ali no meu trabalho”
Luís Castro
Treinador do Botafogo