Schmidt “Ao intervalo, disse aos jogadores para serem pacientes”
MENSAGEM O treinador do Benfica gostou da exibição da equipa mas também reconheceu que preferiu a segunda parte em vez da primeira. Uma conversa tida com os atletas foi decisiva, disse
Na opinião do técnico das águias, o Benfica não é favorito num grupo onde também tem PSG e Juventus mas acredita que a qualificação para os “oitavos” é uma meta possível e desejada.
PEDRO MIGUEL AZEVEDO
“Foi um jogo difícil, o adversário esteve bem, fez muita marcação individual e não foi fácil encontrar espaços”
“Precisávamos de frescura e energia na frente, Musa foi a opção certa para dar componente mais física”
O triunfo do Benfica sobre ●●● o Maccabi Haifa não foi fácil e Roger Schmidt reconheceu isso mesmo após uma partida contra um adversário muito fechado. “Foi um jogo difícil, o adversário esteve bem, fez muita marcação individual e não foi fácil encontrar espaços. Precisámos dos primeiros 45 minutos para entrar no ritmo e, depois, na segunda houve o fantástico golo do Grimaldo. Foi um bom jogo e estou contente pelos três pontos. [Os jogadores do Maccabi] são muitos físicos e tínhamos de ter feeling para as corridas certas”, apontou o técnico do Benfica, que pediu paciência aos seus atletas no intervalo. “Nunca esperei um jogo perfeito. Na Champions temos de respeitar todos os adversários pois é por alguma razão que estão aqui e mereceram chegar cá. Ao intervalo disse aos jogadores para sermos pacientes, que não era fácil jogar contra eles e tínhamos de esperar pelo momento certo para marcar. Eles defenderam de forma muito focada e nós fomos disciplinados taticamente e conseguimos criar oportunidades.
Temos sempre de respeitar o adversário. No final, merecemos vencer”, vincou Schmidt. Quanto ao grupo, com PSG e Juventus, reconheceu ser duro. “O Maccabi também pode ganhar o grupo, tudo pode acontecer. Damos o nosso melhor e vamos ver como corre com a Juventus. Não somos favoritos neste grupo, como também não é o Maccabi mas queremos qualificar-nos, o que não é fácil”, assumiu Schmidt.
O técnico abordou também
a troca de Gonçalo Ramos por Musa. “Precisávamos de frescura e energia na frente, foi a opção certa para nos dar a componente mais física na frente”, disse. Sobre Draxler, que ficou no banco, Schmidt explicou que “só está há dias” com a equipa e que “será um jogador importante para as próximas semanas”. Quanto à entrada de Aursnes na segunda parte e a passagem para 4x3x3 “foi uma mudança tática para estabilizar defensivamente.” A rotatividade
no plantel será, de resto, necessária em breve. “Precisamos do plantel todo pois o calendário é difícil. Vamos ter Gonçalo Ramos suspenso, Morato lesionado. Musa esteve muito bem. Estamos calmos, todos terão a sua oportunidade de ser titulares e de jogar.” E acrescentou: “Na Champions gasta-se muita energia e temos de recuperar, agora fica em suspenso para nós e temos de pensar no jogo do fim de semana.”
“Draxler? Só cá está há uns dias. Será importante nas próximas semanas”
“Estamos calmos, todos terão a sua oportunidade de ser titulares e de jogar”