O Jogo

Shaqiri escapou ao desastre coletivo

- MIGUEL G. PEREIRA

bbb A Suíça apresentou-se em Alvalade com sete alterações em relação ao encontro com a Chéquia. Mudanças que, em termos práticos, não surtiram grandes efeitos, dada a goleada sofrida contra Portugal. A espaços, os suíços ainda chegaram perto da baliza de Rui Patrício, graças a várias a ações individuai­s de Shaqiri.

Defesa

Frei e Schar estiveram um autêntico desastre, principalm­ente quando a equipa começou a jogar com uma linha defensiva mais subida. As constantes trocas entre Cristiano Ronaldo e Diogo Jota deixaram os centrais baralhados, o que se notou principalm­ente no segundo golo. Ricardo Rodriguez e Mbabu ainda tentaram corrigir alguns erros, embora o lateral-direito também tenha ficado mal na fotografia no 3-0. Já o guardião Kobel pouco podia fazer nos golos sofridos.

Meio-campo

Se Portugal conseguiu partir várias vezes para contraataq­ue deveu-se à ineficácia do duplo pivô defensivo dos helvéticos. Sow e Xhaka deram muito espaços para que Diogo Jota, Cristiano Ronaldo e Bruno Fernandes aparecesse­m soltos nas costas da defensiva. Deambuland­o entre o centro e flanco esquerdo, Shaqiri foi o elemento mais adiantado do trio de meio-campo e dos poucos que tentou empurrar a equipa para a frente.

Ataque

Seferovic até começou por gelar o Estádio de Alvalade, mas a bola que colocou dentro da baliza de Rui Patrício não valeu porque Schar desviou a bola com a mão segundos antes. De resto, o avançado do Benfica foi presa fácil para os centrais, tal como Embolo que o substituiu. Nas alas, Steffen e Lotomba, este último que rendeu o lesionado Rubén Vargas, também pouco desequilib­raram. Bottani e Gavranovic ainda deram dinâmica ao ataque.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal