Resultado com peso no futuro
Ficar já longe do acesso direto à Champions pode deixar o clube a fazer contas às vendas e contratações
A preparar-se para cortar no investimento para 2021/22, Benfica espera para saber se terá garantidos os 38,45M€ da presença na prova de forma a decidir o plantel. Falhar objetivo mexe nos planos
Há cinco jogos consecutivossem conhecer os aborda vitória diante do seu rival, o Ben- fica está praticamente obrigado a quebrar o jejum e a ganhar esta tarde ao FC Porto deforma a poder manter vivas as ambições de chegar ao segundo lugar, que vale o acesso direto à Champions na próxima temporada, assegurando sem riscos um importante encaixe financeiro que pode dar outro fôlego para 2021/22.
Depois de um investimento superior a 100 milhões de euros para esta época, na qual os objetivos eram reconquistar o campeonato e brilhar na Europa, o clube da Luz – que tenta minimizar um ano menos bem conseguido com a subida na classificação e a vitória na Taça de Portugal, na qual vai enfrentar o Braga – prepara-se para limitar as suas movimentações no mercado. O cinto vai ser apertado, há cortes previstos mas muito depende da entrada na Liga dos Campeões e, como tal, desta partida.
Chegar a vice-campeão é, como já foi assumido pelos encarnados, uma meta fundamental, pois vale, no caso do Benfica, a garantia imediata de 38,45 milhões de euros. Essa verba permitirá aos responsáveis benfiquistas gerir de outra forma as finanças da SAD bem como o ataque ao mercado e consequentes mexidas no plantel. Obrigada a vender para compensar as perdas, e a projetar para já valores à volta dos 50 milhões de euros, a sociedade benfiquista poderá, caso falhe a entrada na competição milionária, ver-se forçada a aumentar o número da transferência de ativos do plantel e baixar assim os valores que está disposta a investir em contratações para a versão 2021/22 do grupo que estará às ordens de Jorge Jesus.
Transferências sonantes estão para já riscadas, mas falhar o segundo lugar limitará também o calendário para 2021/22, pois a equipa terá de começar mais cedo a prétemporada. E, para evitar novo cenário negro como sucedeu este ano, no qual caiu ainda na terceira pré-eliminatória ante o PAOK (teria ainda de passar pelo playoff ), as águias terão assim de ser mais conservadoras no ataque aos nomes já referenciados para construir o futuro plantel.