Bolas paradas são dor de cabeça
Quase metade dos 12 golos sofridos pelo Sporting esta temporada (5) foram consentidos nestes lances
Conter as jogadas de estratégia dos rivais pode significar, defensivamente, meio caminho andado para os leões. Contra o Famalicão, na última jornada, duas faltas deram dois livres fatais
O Sporting já sofreu 12 golo sesta temporada( no mesmo número de jogos) e cinco surgiram através de lances de bola parada, o que representa 41,6% dos lances que se revelaram fatais para os leões na temporada em curso.
Através da má experiência a defender as jogadas de estratégia dos adversários, o Sporting vai aprendendo que matar jogadas dos rivais com faltas à entrada da área (em zona frontal ou lateral, para livres diretos ou indiretos, variantes aproveitadas no sábado pelo Famalicão para marcar dois golos), ou conceder cantos, pode não ser a melhor opção.
Parar o jogo, sendo que o S por tingéa equipa habitualmente dominadora e com mais posse de bola, dá aos adversários que jogam mais na contenção e nas saídas rápidas a possibilidade de aplicar lances estudados e ensaiados até à exaustão com régua e esquadro nos treinos. Quando o jogo pausa para livres e cantos (e penáltis), o rival reorganizase, reposiciona as suas unidades mais produtivas no jogo aéreo ou os melhores rematadores podem ter a chance de finalizar em zona onde de bola corrida não conseguem ter espaço para armar o disparo enquadrados com a baliza.
E perante a régua e esquadro e movimentações coletivas estudadas dos adversários, o Sporting não tem correspondido na organização defensiva, nas marcações ou na concentração. Para o jogo aéreo os verdes e brancos têm os seus especialistas, mas no habitual posicionamento destes para marcação à zona isso tem sido fácil de contornar pelos rivais. Contra o Famalicão, uma falta deu livre direto que acabou em golo, e outra falta um livre lateral onde a marcação falhou.