O Jogo

Jóni Brandão sai da Efapel

Trepador diz a O JOGO que chegou a acordo com a formação de Ovar. Vai permanecer em Portugal

- FREDERICO BÁRTOLO

Segundo na Volta em 2015, 2018 e 2019 é pretendido pela W52-FC Porto, que quer precaver as possíveis saídas de Veloso e de João Rodrigues. Vilela e José Neves (Burgos) devem ser do dragão também

Jóni Brandão vai sair da Efapel no final desta temporada. O trepador de Travanca, de 30 anos, tinha um pré-acordo para 2021, porém negociou com a formação de Ovar, em quem alinhou seis anos em duas passagens diferentes. A primeira de 2013 a 2016, a segunda desde 2019 quando voltou à estrutura após duas épocas no Sporting-Tavira. “Tenho tudo tratado com a Efapel. Não continuo. Tivemos de chegar a um acordo porque decidimos que deixava de fazer efeito as condições para 2021. A melhor opção era rescindir”, conta a O JOGO o quarto classifica­do da última Volta a Portugal e vencedor na etapa da Torre, o esperado triunfo na tirada rainha da Grandíssim­a.

A W52-FC Porto, sabe O JOGO, negoceia com Jóni Brandão, que foi o maior rival nos últimos anos, recordando os segundos lugares deste em 2015, 2018 e 2019. Será forma de precaver as saídas de Gustavo Veloso – bivencedor da Volta e segundo em 2020 e que quer ser líder inequívoco para terminar a carreira como ciclista, estando a Miranda

Mortágua na corrida – e João Rodrigues, vencedor da Volta’2019 e que tenciona dar o salto para o estrangeir­o em 2021. “Ainda não sei do futuro, mas todas as propostas vêm de Portugal”, garante Brandão, que assim continuará no pelotão português.

A Efapel, por sua vez, vai reduzir o plantel de 12 para dez ciclistas em 2021. António Carvalho, sexto na últimaVolt­a e vencedor de uma etapa, e Luís Mendonça são os maiores nomes na busca de vitórias.

Tiago Antunes ruma à Miranda-Mortágua e Jóni provavelme­nte à estrutura que vem vencendo a Volta a Portugal desde 2015. “Carvalho pode lutar por uma Volta a Portugal. Devemos ter uma equipa mais jovem. Os mais novos têm de ter mais oportunida­des, basta ver como o Evenepoel, o Van der Poel, o João Almeida andam e motivam o público”, diz Rúben Pereira, diretor desportivo da Efapel, falando de Jóni depois: “É um chefe de fila e não tenho ninguém que o possa substituir da mesma forma, mas há peças diferentes que correspond­em. Jóni passou de promissor a líder connosco. Um dia poderá voltar.”

A W52-FC Porto deve retocar ainda mais o plantel e os homens da Burgos Ricardo Vilela e José Neves são para fechar.

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Jóni Brandão é pretendido pela w52-FC Porto

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