Regresso feliz para 2450 sócios
O clube pediu “respeito” e os adeptos cumpriram: puxaram pela equipa e uns pelos outros
Qua se oito meses depois, o Dragão voltou a abrir portas aos adeptos: foram 2450 (a lotação máxima permitida era de 3750) que enfrentaram uma desagradável noite de chuva, vento e frio para apoiar ao vivo o FC Porto. Sob o incontornável distanciamento físico, os sócios distribuíramse entre uma pequena parte do topo sul, da bancada central e do topo norte, onde as claques SuperDragões e Coletivo, pesem as cadeiras de intervalo, se dedicaram aos cânticos. Não houve registo de qualquer problema, com os sócios dos azuis e brancos a corresponderem ao apelo do clube. “Enche o Dragão de orgulho. Respeita as regras, respeita os adeptos que ainda não podem estar aqui, respeita o clube, respeita o futebol”, podia ler-se numa mensagem afixada nas cadeiras, nas imediações do recinto e nas redes sociais.
Naturalmente, a entrada no recinto foi fluida, sem filas nem ajuntamentos. Os bilhetes eram nominais, pelo que era necessário comprovar a identidade, até porque cada pessoa teve de preencher um questionário de informação epidemiológica.
Da mesma forma que, com as bancadas vazias, é possível ouvir muitas coisas ditas pelos jogadores, também os gritos de incentivo das pessoas com maior poder vocal eram perfeitamente percetíveis para os jogadores nalguns momentos. As claques, como já escrevemos, puxaram sempre pela voz, mas os restantes adeptos também tiveram alguns momentos espontâneos de apoio. No fim, a roda do FC Porto foi brindada com aplausos.