O Jogo

“FOI UM CICLO DE MUDANÇA”

Ricardo Machado, vice-presidente da federação e DTN, revela metas a três dias do Mundial

- CATARINA DOMINGOS

No dia 21, começa o Mundial, na Hungria, com a equipa lusa a disputar vagas olímpicas. O diretor técnico nacional falou dos anos que sucederam ao Rio’16, projetando Tóquio’20

Ricardo Machado, diretor técnico nacional e presidente federativo, está prestes a embarcar para Szeged, na Hungria, com a comitiva lusa que no Mundial (21 a 25) vai disputar medalhas e lugares nos Jogos de Tóquio’20. Parte confiante e a O JOGO começou por falar dos anos pósRio’16. “Foi um ciclo de mudança”, afirmou o dirigente, explicando: “A alteração da distância do K4 masculino, que era uma embarcação que no ciclo anterior lutava sempreporm­edalhas,obrigou-nos a pensar muito bem, mesmo na própria constituiç­ão da equipa com vista a ter um barcocompe­titivo.Estebarcon­ão é o mesmo que na altura foi ao Rio, apenas se mantêm dois atletas [Emanuel Silva e João Ribeiro], mas os resultados mostram que este barco está competitiv­o. Ainda não luta por medalhas, mas está com condições muito boas para lutar pelo apuramento, estamos confiantes.” Sobre a ausência do K2 1000, o DTN esclareceu: “Não vamos ter, não era possível em termos de conciliaçã­o de provas. Se o K4 se apurar, nos Jogos podemos pensar em fazer esses barcos”. Olhando a

Ricardo Machado uma geração de sucesso, com Fernando Pimenta na dianteira, Ricardo Machado considerou: “Temos demonstrad­o alguma renovação, vemos isso no K4 masculino, que este ano lutou por medalhas nos Jogos Europeus. Tem dois elementos novos, muito bons. No feminino, temos a Francisca Carvalho, Francisca Laia, que falamos dela como sendo uma atleta experiente, mas é nova. Temos conseguido ir renovando. Se bem que eu acho que a geração de ouro ainda tem muito para dar e muitas alegrias e não serão os últimos Jogos deles, têm vontade para mais ainda.”

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