O Jogo

Alerta laranja

Holandeses dão a volta aos ingleses e vão jogar a final de domingo contra Portugal

- bbb ANTÓNIO PIRES Textos

Ingleses vão discutir o terceiro lugar com a Suíça em Guimarães

Equipa de Koeman esteve a perder, mas deu a volta no prolongame­nto

Um erro de De Ligt podia ter deitado tudo a perder, mas o mesmo jogador fez o empate e lançou a equipa de Ronald Koeman para um merecido triunfo, celebrado ao som dos Monty Python

A primeira final de sempre da Liga das Nações será entre Portugal e a Holanda, tendo esta última garantido ontem, em Guimarães, a qualificaç­ão, depois de seim por, por3-1,à Inglaterra.Houve necessidad­e de recorrera prolongame­nto, mas o 1-1 no final dos 90’ já era lisonjeiro para os ingleses e penalizado­r para a melhor equipa em campo.

Sem surpresas no onze, Koeman apresentou-se no habitual 4x3x3 sem uma referência fixa no ataque, embora Depay fosse o jogador mais adiantado, e com os recém-sagrados campeões europeus Van Dijk e Wijnaldum de início. Pelo contrário, Southgate não apostou em nenhum dos futebolist­as de Liverpool ouTottenha­m que disputaram a Champions em Madrid, sendo que jogadores como Henderson, Alli e Kane seriam habitualme­nte titulares e todos eles acabaram de facto por entrar.

Entusiasma­do com o forte apoio dos adeptos nas bancadas, o conjunto inglês procurou entrar a pressionar alto, a todo o gás. Contudo, não foram necessário­s muitos minutos para a Holanda encaixar as peças e começar a mandar no jogo, impondo o seu ritmo. Com o avançar dos minutos, mesmo sem ter criado lances de perigo iminente, dava a nítida sensação de que seria uma questão de tempo até os holandeses marcarem. Contudo, sucedeu o inverso. Rashford aproveitou um erro de De Ligt, que acabou por derrubar o avançado inglês: penálti e golo do jogador do Manchester Uni ted,

Para um jogador de 19 anos, um lance com oeste poderia ter um impacto negativo, mas o adolescent­e do Ajax, desejado por todos os tubarões europeus, parece um veterano de milba talhas, como o seu colegaVanD­ijk.Co moa canção dos Monty Python – que os adeptos holandeses cantaram nos instantes finais –, o central terá olhado “para o lado bom da vida” e foi à procura de ser feliz. Na segunda parte, quando já muito havia feito para merecer a igualdade, a Holanda viu o defesa redimir-se do erro do primeiro tempo, empatando de cabeça após canto de Depay. A reviravolt­a esteve nos pés de Van de Beek, mas o médio desperdiço­u a oportunida­de e, aos 83’, Lingardmar­c ou pelos ingleses.Festa nas bancadas, bola ao centro, mas oVAR viu um fora de jogo milimétric­o. Os ingleses fizeram por evitar o pro

longamento com um esforço final, mas tudo mudaria de seguida.

A Holanda entrou com tudo para o tempo extra e Stones deu uma ajuda a decidir o vencedor desta meia-final perdendo a bola no lance que resultaria no 2-1. Pickford e Kane evitaram o avolumar do resultado, mas novo erro defensivo proporcion­oumesmoo3-1.No fim venceu a equipa mais competente e com maior qualidade, da defesa ao ataque. Portugal que se cuide.

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Os holandeses perderam boas oportunida­des para resolver a questão no tempo regulament­ar
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