REVIRAVOLTA ÉPICA
BASQUETEBOL Num jogo louco no Dragão Caixa, o FC Porto voltou a travar a Oliveirense, por 81-79, depois de ter estado a perder por 26
FC PORTO OLIVEIRENSE Dragão Caixa
Fernando Rocha (Porto), Paulo Marques (Porto) e Nuno Monteiro (Porto) 81 79
William Sheehey, entre James Ellisor e Marko Loncovic, tenta lançar ao cesto todos os jogos desta etapa intermédia, incluindo os clássicos com o Benfica, avizinhando-se o primeiro (domingo, na Luz).
Ontem, no Dragão Caixa, após uma entrada em força dos campeões nacionais, que rapidamente se puseram com mais de duas dezenas de vantagem (20-46), chegou a parecer que a partida estava resolvida. Ao intervalo, os comandados de Moncho López apenas registavam oito lançamentos de campo concretizados, cinco assistências e já iam em 13 turnovers cometidos.
No entanto, no regresso dos
Moncho López
Norberto Alves balneários o panorama alterou-se significativamente e 34 pontos marcados no terceiro parcial, sob o impulso de Pedro Pinto e Ferrán Ventura, devolveram o FC Porto ao encontro. Após igualar o marcador em três ocasiões (59-59, 65-65 e 68-68), um cesto de Miguel Queiroz colocou os anfitriões em definitivo na frente a 32 segundos do fim. As exclusões e algumas perdas de bola nos instantes finais de parte a parte (Graves violou a regra dos cinco segundos e Travante Williams fez passos) mostraram que o triunfo podia cair para qualquer um dos lados, mas Pedro Pinto sentenciou de lance-livre, pondo um ponto final na série de 18 vitóriasseguidasdaOliveirense no campeonato. Mas, no final, Norberto Alves não escondeu o descontentamento comalgumasdecisõesdaequipa de arbitragem. “A responsabilidade é nossa quando perdemos, mas houve coisas de que não gostei. Nos últimos dois minutos, os árbitros não podem errar. A Oliveirense ganhar um campeonato, começar a ganhar Taças, Supertaças, Taças da Liga é engraçado, parece-me que agora vai deixar de ser…”, disse.