GUEDES É O MAIS RÁPIDO A MARCAR
O reforço ex-Aves sai por cima na comparação com os últimos pontas de lança que se destacaram no Vitória: Rafael Martins e Soares
Tal como fez Soares em 2016/17, Alexandre Guedes está a marcar há três jogos seguidos. Rafael Martins fez melhor, com golos em quatro partidas, recorde que pode ser igualado no jogo com o Boavista
Alexandre Guedes está a tornar-se um caso sério no Vitória, não só por estar a marcar há três jogos consecutivos (quatro golos) mas essencialmente pela eficácia que tem apresentado. Na comparação com os últimos pontas de lança que se destacaram com a camisola branca, ou seja, Rafael Martins (2017/18) e Soares (2016/17), o ex-jogador do Aves sai a ganhar, porque precisadebemmenostempopara alvejar com sucesso as balizas adversárias.
Ainda que Rafael Martins não tenha deixado uma marca impressionante em Guimarães, sobretudo depois das expectativas que a sua contratação gerou, a verdade é que apontou oito golos no total de todasascompetições.Nocampeonato, fez seis, com uma média de um remate certeiro a cada 231 minutos. Antes dele, na época 2016/17, brilhou Soares, que de agosto a janeiroapontounovegolos,sete no campeonato, aqui com um festejo a cada 206 minutos. AlexandreGuedesfazmelhor. Deixando a Taça de Portugal de lado, devido à normal e brutal diferença de qualidade que pautou o jogo entre o Valenciano e o Vitória, o ponta de lança somou até agora três remates certeiros, espaçados, em média, por 101 minutos, metade do tempo que Soares gastou para finalizar com a camisola vitoriana.
Depois de Luís Castro ter dado o lugar 9 a Tallo e Welthon, Alexandre Guedes aproveitou a lesão do companheiro brasileiro para ser titular pela primeira vez no campeonato na sexta jornada e não demorou a agarrar a oportunidade, com dois golos ao Marítimo e um ao Braga em jornadas consecutivas. De resto, o ponta de lança de 24 anos pôs anteontem um ponto final no maior jejum de golos do Vitória nos dérbis minhotos realizados no D. Afonso Henriques. Isto porque a equipa vimaranense estava sem marcar há três épocas, todas elas com derrotas perante o velho rival. Também de salientar é a diversidade de recursos do jogador, com um golo marcado com o pé esquerdo, outro com o direito (ambos no jogo com o Marítimo) e o terceiro num golpe de cabeça irrepreensível (Braga).