O Jogo

Esmoriz também faz investimen­to na equipa B

Com três equipas nos dois escalões principais – igual só a Académica de S. Mamede –, o clube da denominada Cidade do Voleibol continua a apostar muito na formação

- MELO ROSA

Com 300 atletas nas camadas jovens, o Esmoriz orgulha-se de continuar a “formar para crescer e ganhar”. Guilherme Costa, dirigente do clube, conta como é feita a passagem para o patamar superior

Pela segunda época consecutiv­a, o Esmoriz tem três equipas nos Nacionais de voleibol. Além da formação principal, que, novamente sob a orientação de Bruno Lima, volta a competir na I Divisão, conta no segundo escalão com a participaç­ão da equipa feminina – Leonel Gomes é o treinador – e a B de masculinos, que, sob o comando de Domingos Paulo, conquistou o título nacional da III Divisão em 2017/18.

Guilherme Costa, vice-presidente do Esmoriz, discorda com quem defende que a equipa B é mais uma grande despesa. “Não lhe chamaria um encargo. Claro que tem custos, mas ter duas equipas seniores masculinas e uma feminina é, acima de tudo, um grande investimen­to”, argumenta, explicando a ideia da Direção em solidifica­r o projeto da equipa B: “Foi criada com um propósito: quando os atletas chegam ao último ano de juniores, a maior parte deles não tem qualidade suficiente para representa­r a equipa sénior no primeiro ano e muitos desis- tem porque não têm espaço na equipa principal. Mas se estiverem um ou dois anos na B, a ganhar ritmo e a criar automatism­os, ao fim de dois anos já poderão ter condições para ir à equipa principal”, defende.

O dirigente do emblema do concelho de Ovar, que se orgulha de ter 300 atletas nas camadas jovens, sublinha a necessidad­e de os clubes apostarem cada vez mais na formação. “A equipa B é um trampolim para os atletas que saem dos juniores terem a possibilid­ade de jogar. Este ano, na II Divisão, naturalmen­te que termos mais custos, mas é gratifican­te saber que a equipa temtrêsjuv­enis,doisjunior­es, treinadore­s da formação e que os que estão na equipa A com idade inferior a 21 anos podem ser chamados à B”, salienta. A equipa sénior feminina, outro projeto “muito importante”, tentará “não passar pelo sofrimento” da época passada. “Com uma média de idades de 22 anos, tem condições para terminar na fase dos primeiros da II Divisão”, remata Guilherme Costa.

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As três equipas principais do clube, do concelho de Ovar, que se orgulha de ter 300 atletas na formação

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