SPORTING É MAIS MADURO
Leões venceram no Dragão Caixa pela terceira vez consecutiva, impondo, à quinta jornada do Campeonato, a primeira derrota ao FC Porto
O Sporting venceu o FC Porto no primeiro jogo entre candidatos ao título desta época. Num encontro em que o maior interesse era saber até que ponto os portistas, com um plantel pleno de juventude, poderiam bater o pé ao bicampeão nacional, ficou evidente que os leões têm um lastro de experiência que ainda não permite ao adversário fazê-lo. E, desta forma, o Sporting somou três pontos no Dragão Caixa, vencendo por 28-31 e voltando a casa invicto no campeonato.
O FC Porto entrou bem na partida, evidenciando o aspeto em que mais se destacou nas jornadas anteriores: a defesa. Desta forma, chegou ao sétimo minuto sem sofrer qualquer golo e a vencer por 4-0.
Hugo Canela, vendo que se o sentido do jogo se mantivesse, poderia comprometer o resultado, pediu um time-out e tudo mudou.
O Sporting começou a defender melhor e a ter capacidade para desfeitear Alfredo Quintana e 11 minutos depois empatou (7-7).
O equilíbrio vigorou quase até ao fim da primeira parte, com as equipas a registarem a última igualdade a dois minutos do descanso. Já nessa altura, por precipitação, a equipa da casa não terminou o primeiro tempo a vencer.
Se o FC Porto dominou no início do primeiro tempo, o Sporting fez o mesmo no reatamento; com mérito, mas também fruto de uma sucessão de perdas de bola dos adversários no ataque, que resultaram todas em contra-ataques bem-sucedidos. Desta forma, a equipa de Hugo Canela viu-se a ganhar por cinco golos ao minuto 38 e a sua experiência era uma garantia de que a partida estava muito inclinada para o seu lado.
A dez minutos do fim, a perder por 22-26, Magnus Andersson passou a ter sete jogadores de campo, sendo dois deles pivôs. Deu para apertar pela última vez o leão – ficou a dois golos de empatar a quatro minutos do fim –, mas, de seguida, mais alguns desacertos no ataque deram aos visitantes o condimento final para cimentar a vitória.
Umareferência,nosderrotados, para a exibição de António Areia: ele não tremeu.