A carrinha dinâmica
Peugeot 508 SW
Sendo a berlina uma revelação recente, a Peugeot decidiu mostrar já o que será a nova versão da sua carrinha, a 508 SW. A ser oficialmente apresentada no Salão de Paris, em outubro, e chegando ao mercado a partir de janeiro do próximo ano, vai destacar-se pela sua silhueta dinâmica, mas o adjetivo também se aplicará ao interior, recheado de tecnologia e marcado por uma evolução do iCockpit, com o seu volante pequeno, e pelo teto de abrir panorâmico.
Apesar do crescimento dos SUV, um quarto dos veículos vendidos no segmento D – que representa 1,4 milhões de unidades na Europa – ainda continuam a ser breaks, o que entusiasma a Peugeot para uma oferta de nível “premium”. “Com a 508 SW, a marca confirma a sua mutação. A nossa ambição é ser o melhor construtor generalista topo de gama”, explica Jean-Philippe Imparato, diretor-geral da Peugeot.
A 508 SW conserva a silhueta da berlina, uma tradição que já vem do Peugeot 504, mantendo quase a mesma altura, o que a deixa seis centímetros mais baixado que a geração anterior. O comprimento será de 4,78 metros, mais três centímetros do que a berlina e menos cinco do que a anterior SW, o que gera uma linha de tejadilho baixa e alongada. A marca garante o generoso espaço interior (são mais quatro centímetros até ao teto do que na berlina) e a bagageira terá 530 litros sob a chapeleira. Os bancos traseiros são rebatíveis de forma independente e garantem um acréscimo de espaço até 1780 litros de carga.
Chegando com dois motores a gasolina (PureTech de 1.6 litros de 180 ou 225 cavalos) e quatro diesel (BlueHDi de 1.5 e 2.0 litros e 130, 160 ou 180 cv), a carrinha terá uma versão a gasolina híbrida plug-in no segundo semestre de 2019 e irá sobretudo distinguir-se pela modernidade que oferece: sistema de visão noturna (deteta seres vivos até 200 metros), cruise control adaptativo com stop & go, tendo um andamento automático em filas de trânsito, ajuda na manutenção da via, assistente de estacionamento, travagem automática de emergência e assistente de máximos, entre outros auxílios que justificam a designação “premium”.