Hazard só pensa em assumir o estrelato
Hazard quer aproveitar as saídas de Ronaldo e Messi BÉLGICA JAPÃO Arena Rostov, em Rostov do Don
(Senegal)
Roberto Martínez Courtois; Alderweireld, Kompany e Vertonghen; Meunier, Witsel, De Bruyne e Carrasco; Mertens, Lukaku e Eden Hazard
Akira Nishino Kawashima; Sakai, Yoshida, Shoji e Nagatomo; Hasebe e Shibasaki; Haraguchi, Kagawa e Inui; Osako
Entre todas as partidas dos oitavos de final, a Bélgica pode bem ser a seleção que parte com maior dose de favoritismo. Três vitórias, a última sobre a Inglaterra, 22 jogos sem perder e um futebol vertiginoso são cartões de visita suficientes para deixar os diabos no rol de candidatos. A primeira barreira é o organizado Japão. Eden Hazard referiu que o adeus de Cristiano Ronaldo e Messi à prova pode ajudá-lo. “Eles já não estão no Mundial. É tempo de brilhar”, afirmou, sorridente, o atacante do Chelsea, elogiando depoisoscompanheiros:“Temos grandes jogadores, que têm crescido. Está tudo nas nossas mãos.”
Os belgas procuram repetir os “quartos” de 2014, mas o selecionador avisa para o perigo da sobranceria e menciona Portugal e Alemanha – ainda não sabia que também a Espanha caíra nos “oitavos”– como exemplos. “O campeão da Europa está fora, o campeão do mundo também. A equipa está avisada e preparada física e mentalmente. Os jogadores só querem entrar em campo”, garantiu o espanhol, desvalorizando a posse de bola nipónica: “Não me preocupa que escondam a bola. O mais importante é perceber o que se pode fazer quando a temos.”
A única dúvida reside no trio defensivo, pois Kompany está aptoepodeestrear-senoMundial’2018. Lukaku regressa ao ataque, enquanto os titulares Meunier, Vertonghen e De Bruyne estão em risco de exclusão. O Japão nunca passou esta fase e o treinador Akira Nishino espera que o desfecho não vá para grandes penalidades: “Gostava de não ter de chegar aos penáltis para ganhar.” Kawashima, Hasebe, Inui e Makino estão tapados por amarelos.
Roberto Martínez
Akira Nishino