Oferta de 20 mil milhões pelo Mundial de Clubes
A não identificação dos investidores e a falta de esclarecimentos levaram os conselheiros a impedir que o negócio avance... para já
Um grupo investidor (não identificado) do Médio Oriente e da Ásia fez chegar a Gianni Infantino uma proposta louca pelos direitos da supercompetição de clubes que a FIFA vai levar por diante
O reformulado Mundial de Clubes, que passará a ser disputado por 24 emblemas representantes dos cinco continentes, está prestes a espoletar um terramoto financeiro. Conta o “The New York Times” que o presidente da FIFA tem em mãos uma proposta astronómica de um grupo investidor que pretende adquirir os direitos dessa prova e de outra a criar no futuro e que seria uma “liga global de seleções”.
O jornal dos Estados Unidos refere uma oferta de 25 mil milhões de dólares, um pouco mais de 20 mil milhões de euros e garante que Gianni Infantino já terá levado a proposta detalhada ao Conselho da FIFA, reunido no mês passado em Bogotá, na Colômbia. Na altura, a decisão sonante saída desse encontro de dirigentes foi a adoção do VAR no Mundial da Rússia’18.
De acordo com fontes citadas pelo jornal, a informação disponibilizada por Gianni Infantino foi considerada insuficiente e terá criado algumatensãonogrupo.Primeiro porque o presidente da FIFA nem sequer terá revelado a identidade dos investidores, depois porque até hoje o organismo nunca vendeu a terceiros o controlo das competições que organiza.
Infantino terá invocado um acordo de confidencialidade para não pôr nomes na mesa, mas ao mesmo tempo terá pedido uma decisão rápida para poder avançar oficialmente com o negócio. O Conselho terá seguido a via oposta, recusando a proposta até dispor de mais e melhor informação. Ou seja, um futuro compromisso comercial não está posto de parte, mas sim dependente de novos dados, até porque esse mundial de clubes está agendado apenas para 2021.