MORATA MATA .UNITEDE CITY RI
INGLATERRA José Mourinho sai novamente derrotado na casa do Chelsea e os citizens capitalizam com a vitória obtida frente ao Arsenal. Tottenham também aproveita
JoséMourinhofoiogrande derrotado da 11.ª jornada da Premier League. No regresso a Stamford Bridge, perdeu por 1-0 e, além do Chelsea, que ficou a um ponto dos red devils, quem mais beneficiou foi o Tottenham – apanhou o Manchester United com o triunfo (1-0) sobre o Crystal Palace – e sobretudo o rival Manchester City. Antes do clássico em Londres, os citizens já tinham “despachado” o Arsenal com um triunfo por 3-1 e somam agora oito pontos de vantagem sobre o duo de segundos classificados. Um avanço que, na história da Premier League, passa a ser recorde decorridas as primeiras 11 jornadas.
O clássico entre Chelsea e United – que nas últimas 16 deslocações a Londres para a Premier League, somou apenas um triunfo na casa dos blues – foi decidido por Morata, avançado espanhol que, ironicamente, não veste hoje a camisola dos red devils porque o emblema de Manchester não quis pagar o preço exigido pelo Real Madrid.
A partida, refira-se, foi bastante disputada e equilibrada, embora com os locais a assumirem um pouco mais o jogo. E foi no período de maior ascendente do conjunto de Conte que surgiu o tal golo, uma jogada desenhada em espanhol: Marcos Alonso passou para Fàbregas, o qual endossou para Azpilicueta, que cruzou para cabeceamento certeiro de Morata na área.
Mourinho, que iniciou o jogo com três centrais, mudou então para um 4x3x3, entrando Fellaini e Martial, que ajudaram a empurrar a equipa para a frente. E acabou por ser o médio belga a ter a melhor oportunidade para empatar, com o compatriota Courtois a evitar o golo. Na sequência da jogada, Fellaini viria a cair na área, parecendo agarrado por Cahill, com quem disputava o lance. O Chelsea também poderia ter ampliado, mas Bakayoko e Morata perderam excelentes ocasiões.
Mourinho considerou que o “empate teria sido mais justo” depois do que a sua equipa fez após o golo e comentou a diferença de pontos para o City: “Estamos preocupados, mas as outras 18 equipas que estão atrás de nós devem estar mais. Oito pontos na Premier não é o mesmo que em Portugal, Espanha ou Alemanha. É verdade que são oito pontos, mas falta muito para jogar. Espero, e sinto, que no período difícil de Natal e Ano Novo vamos estar na máxima força, com Pogba, Ibrahimovic e Rojo.”
Antonio Conte, por sua vez, sublinhou:“GanharaoUnited é sempre importante porque se trata de um grande jogo, é o tipo de vitória que dá confiança. Podemos vencer ou perder, mas o nosso espírito tem de ser este, igual ao que mostrámos na época passada.”
No Etihad jogou o líder, para já, incontestado da Premier League, com o City a reafirmar toda a sua qualidade ante o Arsenal. Aliás, o 1-0 que se ve-
“É o tipo de vitória que dá confiança. Podemos vencer ou perder, mas o nosso espírito tem de ser este”
Antonio Conte
Treinador do Chelsea “Preocupados? Sim, mas oito pontos na Premier League não são o mesmo que em Portugal”
José Mourinho
Treinador do Manchester United “Foi uma grande vitória. Só lamento as oportunidades falhadas na primeira parte”
Pep Guardiola
Treinador do Manchester City
rificava ao intervalo era lisonjeiro para os gunners, sempre em sérias dificuldades para travar as setas do ataque dos sky blues. Mas neste período só De Bruyne (19’) acertou nas redes, com um remate colocadíssimo. Logo a seguir ao recomeço, Monreal derrubou Sterling na área – apesar de Wenger se queixar de que foi um lance normal – e Aguero aproveitou para ampliar. Só então os londrinos conseguiram reagir e acercar-se da baliza defendida por Ederson, acabando por reduzir por Lacazette (65’). Mas num lance precedido de fora de jogo, Gabriel Jesus fechou as contas.
Em Wembley, o Tottenham sofreu ante o último, o Crystal Palace, mas em jogada de insistência do coreano Son garantiu os três pontos aos londrinos.