O Jogo

MORATA MATA .UNITEDE CITY RI

INGLATERRA José Mourinho sai novamente derrotado na casa do Chelsea e os citizens capitaliza­m com a vitória obtida frente ao Arsenal. Tottenham também aproveita

- ANTÓNIO PIRES

JoséMourin­hofoiogran­de derrotado da 11.ª jornada da Premier League. No regresso a Stamford Bridge, perdeu por 1-0 e, além do Chelsea, que ficou a um ponto dos red devils, quem mais beneficiou foi o Tottenham – apanhou o Manchester United com o triunfo (1-0) sobre o Crystal Palace – e sobretudo o rival Manchester City. Antes do clássico em Londres, os citizens já tinham “despachado” o Arsenal com um triunfo por 3-1 e somam agora oito pontos de vantagem sobre o duo de segundos classifica­dos. Um avanço que, na história da Premier League, passa a ser recorde decorridas as primeiras 11 jornadas.

O clássico entre Chelsea e United – que nas últimas 16 deslocaçõe­s a Londres para a Premier League, somou apenas um triunfo na casa dos blues – foi decidido por Morata, avançado espanhol que, ironicamen­te, não veste hoje a camisola dos red devils porque o emblema de Manchester não quis pagar o preço exigido pelo Real Madrid.

A partida, refira-se, foi bastante disputada e equilibrad­a, embora com os locais a assumirem um pouco mais o jogo. E foi no período de maior ascendente do conjunto de Conte que surgiu o tal golo, uma jogada desenhada em espanhol: Marcos Alonso passou para Fàbregas, o qual endossou para Azpilicuet­a, que cruzou para cabeceamen­to certeiro de Morata na área.

Mourinho, que iniciou o jogo com três centrais, mudou então para um 4x3x3, entrando Fellaini e Martial, que ajudaram a empurrar a equipa para a frente. E acabou por ser o médio belga a ter a melhor oportunida­de para empatar, com o compatriot­a Courtois a evitar o golo. Na sequência da jogada, Fellaini viria a cair na área, parecendo agarrado por Cahill, com quem disputava o lance. O Chelsea também poderia ter ampliado, mas Bakayoko e Morata perderam excelentes ocasiões.

Mourinho considerou que o “empate teria sido mais justo” depois do que a sua equipa fez após o golo e comentou a diferença de pontos para o City: “Estamos preocupado­s, mas as outras 18 equipas que estão atrás de nós devem estar mais. Oito pontos na Premier não é o mesmo que em Portugal, Espanha ou Alemanha. É verdade que são oito pontos, mas falta muito para jogar. Espero, e sinto, que no período difícil de Natal e Ano Novo vamos estar na máxima força, com Pogba, Ibrahimovi­c e Rojo.”

Antonio Conte, por sua vez, sublinhou:“GanharaoUn­ited é sempre importante porque se trata de um grande jogo, é o tipo de vitória que dá confiança. Podemos vencer ou perder, mas o nosso espírito tem de ser este, igual ao que mostrámos na época passada.”

No Etihad jogou o líder, para já, incontesta­do da Premier League, com o City a reafirmar toda a sua qualidade ante o Arsenal. Aliás, o 1-0 que se ve-

“É o tipo de vitória que dá confiança. Podemos vencer ou perder, mas o nosso espírito tem de ser este”

Antonio Conte

Treinador do Chelsea “Preocupado­s? Sim, mas oito pontos na Premier League não são o mesmo que em Portugal”

José Mourinho

Treinador do Manchester United “Foi uma grande vitória. Só lamento as oportunida­des falhadas na primeira parte”

Pep Guardiola

Treinador do Manchester City

rificava ao intervalo era lisonjeiro para os gunners, sempre em sérias dificuldad­es para travar as setas do ataque dos sky blues. Mas neste período só De Bruyne (19’) acertou nas redes, com um remate colocadíss­imo. Logo a seguir ao recomeço, Monreal derrubou Sterling na área – apesar de Wenger se queixar de que foi um lance normal – e Aguero aproveitou para ampliar. Só então os londrinos conseguira­m reagir e acercar-se da baliza defendida por Ederson, acabando por reduzir por Lacazette (65’). Mas num lance precedido de fora de jogo, Gabriel Jesus fechou as contas.

Em Wembley, o Tottenham sofreu ante o último, o Crystal Palace, mas em jogada de insistênci­a do coreano Son garantiu os três pontos aos londrinos.

 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal