MURO E LAMENTAÇÕES
INSUCESSO Os locais estiveram por cima do jogo e, apesar de poucas, criaram oportunidades suficientes para ganhar, que Ricardo negou
Os cónegos foram mais consistentes e empreendedores e chegaram a meter a bola na baliza do Chaves, mas o árbitro Hugo Miguel, por indicação do assistente, invalidou o golo
O Moreirense fez por ser feliz, mas apenas conseguiu um leve sorriso resultante do ponto conquistado na receção ao Chaves. A equipa de Petit foi a que assumiu as despesas do jogo e, embora sem correr grandes riscos, foi à procura de três pontos que lhe permitissemencararas próximas jornadas com maior serenidade, mas as suas intenções esbarraram na eficiência de Ricardo. E na ausência dela por parte dos atacantes dos cónegos, nas poucas ocasiões de que dispuseram. Do lado dos transmontanos, a estratégia passava por surpreender o adversário em rápidas transições, mas raras vezes usufruíram de espaços para as materializar.
Os locais entraram determinados a ganhar e Ramirez, o herói da Madeira, dispôs da primeira ocasião, só que não conseguiu dar a melhor sequência a um cruzamento de Sagna. Dois minutos depois, Dramé colocou pela primeira vez Ricardoà prova, repetindo o duelomais tarde (44’). Assim como Nildo no minuto seguinte.
Os flavienses não se resignaram e reagiram, mas sem capacidade para contrariar o sinal mais dos cónegos. As inquietações surgiram através dos livres de Bressan e um ou outro remate de meia distância.
O Chaves surgiu mais empreendedor após o intervalo e o mesmo Bressan pôs Makaridez em sentido, aos 47 minutos, mas a equipa de Petit viria a reassumir o controlo da partida. Até que, aos 66’, surgiu o caso do jogo, num lance que deixou muitas dúvidas e protestos dos da casa. Num livre de Nildo com aparente desvio de cabeça de Diego Ivo, a bola entrou na baliza do Chaves; Hugo Miguel sancionou o golo, que entretanto anulou por indicação do assistente Nuno Roque. Os locais persistiram até ao final na busca do golo, mas sem sucesso. A luta pela permanência segue apertada.