O Jogo

Nem autoritári­o nem vaidoso

Nélson Lenho garante que o verdadeiro treinador não é o que fala para as televisões

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Trabalhou com Jorge Simão no Belenenses e Chaves e nunca se cansou dos seus métodos. Nélson Lenho dá mesmo conta de um treinador que suscita empatia. “Gosto muito dele. É um belíssimo treinador, muito equilibrad­o. A televisão engana. As pessoas pensam que é uma pessoa autoritári­a e vaidosa, mas é simples, humilde e muito focado no trabalho. Só vê treinos e jogos; é obcecado pelo trabalho”, caracteriz­a o capitão do Chaves, assegurand­o que o treinador não perdeu a compostura, apesar de estar a passar por um mau bocado em Braga. “Não é uma pessoa de grandes berros. É muito positivo. Chama os jogadores à razão, dizendo as coisas de uma forma equilibrad­a”, explica.

O lateral-esquerdo confirma que o treinador gosta de aplicar injeções de adrenalina às equipas que dirige, mas não o faz em função da grandeza do adversário. “Olhe, quando recebemos o Benfica, não fez nada de especial. Eventualme­nte percebeu que os jogadores já estavam suficiente­mente motivados. Já para a visita do FC Porto, para a Taça, juntou-nos e disse para pensarmos no impacto que uma possível vitória teria nas nossas carreiras”, conta.

A cada reflexão ou provocação de Simão, o Chaves respondia com vitórias; já em Braga, a história é outra. “Só vi o dedo dele em pequenos períodos.Nãoestácom­oelequer. Precisa de tempo e não é fácil mudar de ideias a meio de uma temporada”, comenta Nélson Lenho.

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Paulinho e Battaglia, ex-flavienses

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