Adrien também fecha a baliza
Bruno de Carvalho: “A culpa é minha”
Sete dos onze golos foram sofridos sem o capitão em campo
A pressão alta e dinâmica imprimidas pelo 23 dos leões faltam de forma notória quando é substituído: sete dos onze golos sofridos pela equipa verde e branca foram sofridos sem o capitão em campo
Dínamo maior de toda a movimentação da equipa, Adrien tem sido tão providencial em campo como determinantetem sido a sua ausência. Lesionado aos 36’ do jogo em Guimarães e rendido por Elias, o capitão dos leões viu elevar-se no D. Afonso Henriques para sete o número dos golos sofridos pela equipa comandada por Jorge Jesus a partir do momento em que deixa o campo, em onze golos consentidos aos adversários nesta época.
A dinâmica, a pressão permanente, exercida logo no primeiro momento de construção de jogo do oponente, a par da orquestração da movimentação ofensiva da equipa, fazem de Adrien uma peça nuclear em toda a manobra do conjunto montado por Jesus, sobretudo ao nível dos equilíbrios que conferem maior consistência ao futebol dos leões. Isso mesmo foi trazido à evidência em Guimarães, onde o Vitória conseguiu recuperar de uma desvantagem de três golos nos quinze minutos nais, nos quais foi notada a ausência do capitão. Se no clássico com o FC Porto foi com Adrien em campo que o Sporting sofreu o primeiro golo da época – e orquestrou a remontada para o 2-1 final –, e em Vila do Conde também foi como 23 em ação que o leão teve exibição desastrosa, sofreu três golos na primeira parte e foi derrotado (1-3) pelo Rio Ave, foi a partir da saída do incansável campeão europeu que o emblema de Alvalade permitiu os três golos ao Vitória de Guimarães, mas antes já se sujeitara a dois golos do Real Madrid, e outros tantos ao Estoril.
No Vicente Calderón, foi rendido aos 73’ por Elias, quando já se encontrava esgotado na sequência do desgaste decorrente da ação movida até aí para praticamente anular Kroos e – uma vez mais, depois do Euro – Modric; com o Estoril, com a equipa a vencer por 3-0 e no comando das operações, foi poupado aos 76’, sendo novamente rendido pelo 22, em medida de gestão de esforço, atendendo ao jogo da Champions com o Légia que se seguia. Agora, lesionado, Adrien voltou a deixar órfã a equipa do seu alto rendimento.