O Jogo

REYES DA CONCACAF

CAMPEÕES O México ganhou pela décima vez o título continenta­l, vencendo, desta vez sem polémicas, a Jamaica. Dois dragões celebraram, mas apenas o central, já cedido, esteve em campo

- PEDRO RIBEIRO

O México sagrou-se campeão da América do Norte, Central e Caraíbas (CONCACAF) ao derrotar por 3-1 a surpreende­nte Jamaica, que tinha afastado os EUA, que jogavamem casa,nasmeias- finais. O triunfo permitiu à El Tri chegar aos dez títulos continenta­is (sete deles na era Gold Cup, criada em 1991) e a Miguel Herrera conservar o cargo de selecionad­or.

Pressionad­o pela Imprensa, com as más arbitragen­s dos dois jogos anteriores – com a Costa Rica e Panamá beneficiou e muito de decisões polémicas favoráveis que ajudaram aos triunfos – e sem poder contar com o castigado Carlos Vela, o treinador do México procedeu a alterações, deixando o médio portista Herrera no banco (ver página 10) e colocando Corona a acompanhar Peralta no ataque. A estratégia resultou em pleno, apesar de ter sido a Jamaica a criar a primeira situação de perigo.

O susto acordou os mexicanos e sobretudo Guardado, a grande figura da sua seleção. Após um cruzamento da direita de Aguilar, o médio do PSV rematou de primeira e com o pé esquerdo para o golo inaugural. Foi o terceiro tento de Guardado em finais da Gold Cup, depois dos marcados em 2007 (perdeu) e 2011 (ganhou).

Em desvantage­m, a Jamaica deixou de lado a estratégia mais defensiva, esticou-se no relvado e acabou por sofrer um novo golpe logo após o intervalo. Sem ser incomodado pela defesa adversária,Corona acercou-se da área e, sem oposição, desferiu um remate rasteiro que não deu hipóteses de defesa para Thompson. Após dez jogos na El Tri, Corona finalmente conseguiu marcar e logo numa final.

Com o 2-0, o México tranquiliz­ou-se ainda mais, acentuou o domínio e as ocasiões de perigo – no total fez 11 remates, seis deles à baliza – e selou o triunfo com um golo de Peralta, que se tornou no primeiro jogador a marcar em finais da Gold Cup e de Jogos Olímpicos.

A Jamaica teve o pequeno consolo com o golo de Mattocks (79’), mas o vencedor estava encontrado.

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Os mexicanos celebraram efusivamen­te o triunfo apesar de todas as polémicas nesta caminhada

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