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Como resistir às alergias sazonais

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Corrimento nasal, comichão, um sem-fim de espirros, olhos vermelhos, lacrimejan­tes, conjuntivi­tes repetidas, eventualme­nte asma. Se por estes dias anda em aflição com uma parte destes sintomas (no limite, com todos), é provável que faça parte do leque de pessoas para quem as alergias sazonais são uma dor de cabeça daquelas. Valores absolutos não existem, mas os estudos epidemioló­gicos apontam para que entre 25 a 30% da população portuguesa sofra de algum tipo de alergia. Ana Morête, presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologi­a e Imunologia Clínica (SPAIC), detalha que esta se pode manifestar ao nível do nariz (rinite),

A primavera é uma estação particular­mente crítica para quem sofre com os pólenes. Acresce que as alterações climáticas e o nosso estilo de vida têm suscitado dificuldad­es acrescidas. Ainda assim, vale a pena frisar que há cada vez mais formas eficazes de combater os sintomas. dos olhos (conjuntivi­te) ou dos brônquios (asma). E que, dentro da alergia respiratór­ia, a rinite é de a forma mais comum (afeta 20 a 25% dos portuguese­s). Mas 10% da população também tem asma. E há ainda as alergias cutâneas e alimentare­s, menos prevalente­s.

E afinal, o que é isto das alergias sazonais? João Pedro Azevedo, imunoalerg­ologista nos hospitais da CUF de Viseu e Coimbra, esclarece. “Existem os alergénios perenes, como o pelo de animal e os ácaros, que têm uma prevalênci­a quase constante ao longo do ano. E depois há os pólenes, que apresentam flutuações consoante a época do ano. No caso das pessoas que estão sensibiliz­adas, considera-se, portanto, uma aler

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