Jornal Madeira

“PORTUGAL SABE ONDE TEM DE MELHORAR”

Rúben Neves reforçou a ideia de que os lusos apenas dependem de si para atingir a final four da Liga das Nações.

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Rúben Neves afirmou ontem que a seleção portuguesa sabe onde tem de melhorar para atingir a fase final da Liga das Nações e apontou que, estando ao seu nível, é difícil de bater.

“O foco é sempre maioritari­amente em nós. Se estivermos no nosso nível, somos uma seleção muito difícil de bater. É olhar para esses pequenos erros e detalhes, para não voltar a acontecer. Sabemos o que temos de melhorar, já olhámos para os aspetos em que não estivemos tão bem e acho que estamos preparados para sábado”, sublinhou.

Em conferênci­a de imprensa, realizada na Cidade do Futebol, em

Oeiras, antes de mais um treino da equipa das Quinas, Rúben Neves afirmou que o objetivo, desde o início, sempre foi a qualificaç­ão para a ‘final four’ da prova, reservada para os primeiros classifica­dos de cada grupo da Liga A, um lugar para o qual a equipa lusa apenas depende de si.

“Não olhamos para a tabela. Dependemos de nós e este é o jogo mais importante que temos. Sabemos que vai ser um jogo difícil e estamos focados a 100% para a República Checa”, disse o centrocamp­ista, que atua nos ingleses do Wolverhamp­ton desde 2017.

Desejo de CR7 não surpreende

Na gala Quinas de Ouro, o capitão Cristiano Ronaldo afirmou que pretende disputar o Europeu de 2024, algo que não surpreende­u os outros jogadores, frisou Rúben Neves.

“Trabalhand­o com o Cristiano como trabalhamo­s aqui, sabemos do que é capaz. Não estávamos à espera de ouvir naquele momento, mas, de certa forma, já sabíamos, pela maneira como trabalha e está envolvido sempre que é chamado. É um profission­al de mão cheia.

Sei que estará preparado para todas essas competiçõe­s”, afirmou o atleta.

O central Pepe foi na quarta-feira dispensado dos trabalhos da equipa das ‘quinas’, por problemas físicos, sendo um atleta que o médio de 25 anos considera “extremamen­te importante”, mas sublinha que Portugal tem “a sorte de ter um leque grande de jogadores com qualidade”.

Já em relação à renúncia do avançado Rafa à seleção, Rúben Neves expressou que é uma decisão respeitada por todos e crê que “não teve nada a ver com tempo de jogo”.

“O Rafa teve as suas razões pessoais e acredito que não teve nada a ver com tempo de jogo. Eu sinto um orgulho enorme e é um privilégio estar presente, mais uma vez, na seleção. O expoente máximo, no futebol, é representa­r o seu país e vou dar o máximo para estar presente o maior número de vezes possível”, frisou, quando questionad­o se os motivos de Rafa eram a pouca utilização, aspeto que, por vezes, afeta Rúben Neves.

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