Protagonista
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Se há capacidade natural que se destaca no chefe de Estado é o dom de ser protagonista. De fazer coisas. De antecipar factos e até de os criar. De alimentar uma agenda política a partir do zero e de reduzir a zero uma crise política.
Essa é a natureza do professor Marcelo e do Presidente dos afetos e das selfies que Portugal conheceu nas últimas décadas e ao longo do primeiro mandato.
Mas agora vem outro tempo. Agora é o tempo de Marcelo ser o Presidente. Esse sinal ficou bem claro na crise sobre as chefias militares e ainda mais agora, com a intenção de fazer cair o Governo sem olhar a outros caminhos.
Mas, independentemente do que decidir, Marcelo perdeu ontem uma oportunidade de ouro para evitar o ridículo. A figura que fez, ao final do dia, era perfeitamente dispensável a todos os títulos. Se a ideia era desdramatizar a situação, o Presidente pecou largamente por excesso. Ao ir ao Multibanco logo após o chumbo do Orçamento de Estado, Marcelo aligeirou demasiado a sua função.
Ao chefe de Estado, não basta ser. É preciso parecer.
Em 2020, o BE anunciou um basta nesta política de ‘show-off’ do governo socialista, que muito anuncia, mas que pouco ou nada executa.
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Os anfitriões ofereciam aos convidados o bolo de noiva embrulhado em papel de manteiga. Todos levavam a sua prenda.
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É necessário que a população adira em massa ao plano de vacinação proposto em cada país.