Novo edifício reforça cuidados intensivos
Destes ‘circuitos covid’, o que é que se vai manter?
A minha perspetiva é manter tudo durante um ano. A forma de ver os doentes e de encaminhar para esses circuitos covid positivo, covid suspeitos e covid negativos vai manter-se, bem como a área de internamento covid. Se me perguntar se vão manter-se nos mesmos sítios, respondo que provavelmente não.
Vêm aí mais mudanças importantes?
O que percebemos é que o número de camas nos cuidados intensivos em Portugal e na Madeira eram insuficientes. A média europeia de camas em cuidados intensivos em 100 mil habitantes é de 11,5. A Madeira tinha 4 camas por 100 mil habitantes. Neste momento, aumentámos de 11 para 15, com mais 8 na área covid – o que até se pode aumentar.
Vamos construir, junto à lavandaria, uma Unidade de Cuidados Intensivos, com 30 camas, das quais 15 camas em quartos de isolamento com pressões variáveis. O projeto já está numa fase avançada. O rés-do-chão vai ficar para outras atividades, nomeadamente uma central de equipamentos. Serão três andares e estamos a ponderar um piso adicional, que ainda não está no projeto e que seria uma enfermaria de doentes com doenças que podem infetar ou transmitir a outras pessoas, com quartos individuais.
Assim conseguimos libertar o terceiro piso onde temos os doentes internados agora, libertar a Unidade de Cuidados Intensivos e, com isso, colocar os doentes de AVC nessa unidade. Até prevemos libertar a área de consulta externa, onde estão os 19 gabinetes usados como quartos de isolamento, para que volte à sua atividade originária.