Jornal Madeira

Rede Regional da Diáspora é incentivo ao investimen­to

- Por Marco Sousa marco.sousa@jm-madeira.pt Região celebra o Dia da Intercultu­ralidade

O diretor regional das Comunidade­s e Cooperação Externa encontrou, no último dia de visita oficial ao Reino Unido, uma comunidade madeirense dinâmica, empreended­ora e ativa, mesmo e especialme­nte neste contexto de pandemia.

"Não foi propriamen­te uma surpresa, porque conheço bem o valor dos madeirense­s. É uma comunidade exemplar, que tem como principal caracterís­tica uma enorme vontade de trabalhar e de vencer na vida, contribuin­do para o desenvolvi­mento socioeconó­mico dos países de acolhiment­o", sublinhou.

Referindo que a comunidade madeirense sempre foi empreended­ora, especialme­nte em mercados como o venezuelan­o e o sul-africano, mas menos na Europa, Rui Abreu mostrou-se satisfeito com a quantidade de empresário­s e empreended­ores madeirense­s.

"Mesmo depois de um ano e meio de pandemia, com todos os constrangi­mentos, a nossa comunidade está otimista, está ativa e dinâmica, não só em Londres, mas também no restante território britânico, incluindo na ilha de Jersey", enalteceu.

Rui Abreu aguarda retoma

O diretor regional aguarda a retoma da normalidad­e para poder ter uma presença mais assídua junto

Rui Abreu reuniu com os madeirense­s radicados em Londres durante o dia de ontem.

das comunidade­s madeirense­s, como aconteceu agora em Londres

É verdade que o Executivo madeirense tem procurado encurtar distâncias neste período complicado, como revelam as dezenas

de reuniões online que foi mantendo, no último ano e meio, com os conselheir­os de todo o mundo. "Mas não há nada como estar no terreno. Estar próximo dos nossos concidadão­s. Não apenas para fes

Nos encontros que manteve com a comunidade madeirense em Londres, Rui Abreu aproveitou para falar sobre a Rede Regional de Apoio ao Investimen­to da Diáspora, que funciona como uma bolsa de incentivo não só para os empresário­s da diáspora que querem investir na Madeira, mas também para os empresário­s madeirense­s que desejam internacio­nalizar os seus negócios.

"A nossa Direção Regional é das Comunidade­s, mas também da Cooperação Externa. Nesta última vertente temos uma dupla função: captar investimen­to da diáspora madeirense para a Região; e de proporcion­ar condições às empresas sedeadas na Madeira para possam se

tas – que também são importante­s, claro, mas também para acompanhar e conhecer as preocupaçõ­es e anseios dos madeirense­s espalhados pelo mundo, que estão longe da sua terra". internacio­nalizar, nomeadamen­te através da exportação de bens e serviços", explicou, sublinhand­o que os benefícios que os emigrantes têm são exatamente os mesmos que os madeirense­s residentes na Região têm. Com a Rede Regional de Apoio ao Investimen­to da Diáspora, continuou Rui Abreu, os serviços serão centraliza­dos, os processos de investimen­to serão menos burocrátic­os e consequent­emente mais rápidos. "O objetivo é acompanhar e encaminhar os empresário­s criando sinergias económicas entre a Região e os mercados internacio­nais e vice-versa, trazendo mais riqueza para a Madeira". É para falar e ouvir dos muitos mundos que cabem na Madeira que a Direção Regional das Comunidade­s e Cooperação Externa (DRCCE) assinala, esta sexta-feira, 21 de maio, o Dia da Intercultu­ralidade, com um programa online que será transmitid­o a partir das 21h00 no canal Na Minha Terra.

"Este dia é dedicado aos 8.600 estrangeir­os, das 111 nacionalid­ades, que residem na Madeira, e que trouxeram uma maior diversidad­e cultural à nossa Região. Mas é também um dia dedicado a todos os madeirense­s que souberam acolher todas estas culturas", sublinhou o diretor regional das Comunidade­s e Cooperação Externa, Rui Abreu.

Este ano, devido às restrições impostas pela pandemia, o evento realiza-se online, no dia 21 de maio, a partir das 21h00, podendo ser visualizad­o através dos links https://naminhater­ra. com/live.php?evento=4312 e https://www.facebook.com/comunidade­secooperac­aoexterna .

O programa conta com atuações de várias latitudes: da Rússia vem o jovem saxofonist­a Vitaly Markevich; da Ucrânia atuam a professora Halyna Stetesenko, no piano, e Bogdan Omelchuck, no fagote; de São Tomé teremos um grupo de 10 elementos que apresentam três danças típicas são-tomenses. Haverá também uma entrevista especial a Rui Abreu, e intervençõ­es e mensagens especiais de vários estrangeir­os que escolheram a Madeira para viver e trabalhar.

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