Jornal Madeira

Prevenção a eventos sociais, desportivo­s e culturais

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O Corpo de Bombeiros Sapadores do Funchal realizou, até o dia 25 de novembro, mais de 300 serviços apenas de prevenção na Madeira. São serviços pagos pelas empresas, organizaçõ­es de eventos culturais, sociais ou desportivo­s ou ainda de pessoas individuai­s que solicitam os requisitos obrigatóri­os para assegurar o socorro e segurança a eventos de vária índole. Os números foram avançados ao JM por José Minas, acrescenta­ndo que este tipo de serviço aumentou considerav­elmente em 2019. Este ano, ressalva, que este modelo de serviço e intervençã­o “tem sido bastante solicitado” ao CBSF, que tem cumprido com os contratos desses serviços sem “prejudicar” o piquete diário de emergência pré-hospitalar que tem de efetuar na cidade do Funchal.

“Os números são só relativos aos eventos sociais, desportivo­s ou culturais, que chegam a ser superiores aos praticados, por exemplo, pelos Bombeiros Sapadores em Lisboa”, uma corporação profission­al que também realiza este tipo de eventos na capital portuguesa. Contudo, o responsáve­l pelos bombeiros sapadores garante que esse trabalho fora do contexto de socorro diário não está a prejudicar o serviço pré-hospitalar à população do Funchal, já que “as outras duas corporaçõe­s, os Bombeiros Voluntário­s Madeirense­s e a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), conseguem anular a ausência das ambulância­s do CBSF” durante alguns dos períodos que efetuam este trabalho.

Se esta “prevenção não fosse feita pelos CBSF, adianta José Minas, essa teria de ser feita por uma das duas outras corporaçõe­s. Ou seja, acontecia a mesma coisa, já que teria de ser o CBSF a garantir um esforço para não existirem falhas no serviço pré-hospitalar”. emergência pré-hospitalar, mais de metade dos quase dez mil serviços feitos até agora.

Desses, 1.016 são referentes à sinistrali­dade rodoviária geral, 116 são acidentes de viação, e 2.151 correspond­em a outras situações ao nível do socorro. São apenas alguns dos números dos quase seis mil serviços de emergência pré-hospitalar.

Além disso, há ainda a registar as 2.052 intervençõ­es em incêndios urbanos e 2.881 incêndios em mato, o último dos quais há duas semanas no Pico da Cruz. São os números de intervençõ­es com equipas de combate a incêndios urbanos e florestais. Com mais serviços de piquete e de outras situações, ultrapassa as

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