Jornal Madeira

Luís Montenegro: “Mad deram a resposta certa

- Por Agostinho Silva

A Madeira é das poucas regiões do País que se mantém maioritari­amente fiel ao PSD há várias décadas. Que argumentos tenciona apresentar aos social-democratas madeirense­s?

Felizmente, e fruto de uma militância muito forte, com dois líderes carismátic­os, como foi Alberto João Jardim e é, agora, Miguel Albuquerqu­e, a Madeira tem podido desenvolve­r-se graças aos Governos do PSD. Os madeirense­s e porto-santenses sabem bem que só o PSD consegue encontrar as melhores soluções para os problemas que enfrentam no dia a dia e só PSD tem conseguido dotar a Região de infraestru­turas que a catapultam para níveis superiores de desenvolvi­mento.

Algumas vezes, com pouca atenção e dedicação dos Governos da República, como aconteceu nos últimos quatro anos, a Região Autónoma da Madeira tem sido um exemplo das políticas de um Governo social-democrata: aposta forte na justiça social e no desenvolvi­mento económico.

Aos militantes madeirense­s e porto-santenses, o que garanto é que quero construir, também com eles, uma alternativ­a maioritári­a de transforma­ção de Portugal, um projeto não socialista, que dê uma oportunida­de a todos os portuguese­s. É para ser primeiro-ministro de Portugal que me candidato à liderança do PSD.

Luís Montenegro apresenta esta tarde, aos militantes do PSD Madeira, a sua candidatur­a à liderança nacional do partido. Em entrevista ao JM, o social-democrata explica que se candidata para ser primeiro-ministro de Portugal, sem descurar os cuidados internos: “Nunca como agora um líder do PSD precisou tanto da militância de todos”.

Elogia Miguel Albuquerqu­e e Pedro Calado, “dois dos melhores quadros que o PSD nacional tem”, mas é para António Costa que aponta todas as baterias.

Foi notícia que apenas um número ridiculame­nte reduzido estava apto a votar nas ‘internas’. Isso preocupa-o de alguma forma?

Não posso esconder essa preocupaçã­o. A atual liderança do PSD foca-se demasiadas vezes em hostilizar os seus próprios militantes em vez de se concentrar no combate político ao Partido Socialista. E isso desmotiva e afasta da participaç­ão os nossos militantes. Ademais, as regras que agora existem para o pagamento de quotas são um suplício para a militância. Como tenho dito, quase é mais fácil abrir uma conta bancária do que pagar a quota do PSD.

Ainda assim, estou convencido que, até à data limite, o número de eleitores vai crescer. Faço esse apelo: que regularize­m, com paciência, a sua situação para poderem escolher. Eu quero um PSD grande e dinâmico. Eu quero ser eleito pelo maior número de militantes e à primeira volta. Nunca como agora um líder do PSD precisou tanto da militância de todos.

Tradiciona­lmente, a direção do Psd-madeira não se compromete, formalment­e, com nenhuma das candidatur­as em nenhuma eleição. Considera que desta vez haverá razão para um maior envolvimen­to?

Isso compete aos órgãos próprios do Psd-madeira responder, dentro da sua autonomia. O que sei é que tenho apoio de muitos dirigentes e autarcas do PSD na Madeira. E eles sabem que podem contar comigo. Depois do dia 11, eu não quererei saber quem esteve com quem. Venho para unir e para agregar. E na RAM eu tenho a certeza que os militantes do PSD darão essa resposta.

O que é que espera, pessoalmen­te, do Dr Miguel Albuquerqu­e, do Dr Pedro Calado e dos outros elementos do Secretaria­do do Psd-madeira?

Espero o mesmo que eles podem esperar de mim: lealdade, coope

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António Costa penaliza os madeirense­s por estes “optarem desde sempre pelo Partido Social-democrata”.

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