Pintaram a Graça com as cores do futebol
Reportagem Adeptos de F. C. Porto, Sporting e Boavista deram animação especial à etapa
Jornalista e speaker da Volta Aprendi no Bairro de Alvalade, em Lisboa, com uma rapariga meiga e muito querida, a Ximana, a expressão “Louvado seja o careca”. Esta é uma forma de dizer que não acreditamos em algo que nos estão a contar, sejam amigos, familiares ou jornalistas. Apesar de muitos dos amigos que estão na Volta serem lisboetas, poucos conhecem essa expressão vocal sem “downloads”. “Este filme” aconteceu-me na noite de sábado, em Bragança, após o final da 3.ª etapa, em Macedo de Cavaleiros. No hotel, ao lavar o carro em que estou a fazer a Volta com o meu amigo Veiga Trigo, alguém nos perguntou: “E o dístico identificativo do carro?” (É ele que nos permite aceder aos espaços rodoviários da corrida). E, eu na maior das “ignorâncias”, respondi: “Louvado seja o careca”. Uma explicação lógica para alguém que levou, sem danos na viatura, o autocolante. Na minha modestíssima opinião é simples. A Volta há 21 anos que não tinha uma chegada de etapa a Macedo de Cavaleiros. Quem levou o dístico da viatura? Vou arriscar. Alguém que adora o ciclismo e não viu uma chegada da “Portuguesa” a Macedo de Cavaleiros. Através do JN, deixo-lhe um repto: “Amigo, quem quer que sejas, guarda e conserva. Um dia vamo-nos encontrar numa chegada da Volta”. Estes são pormenores saudáveis, que o ciclismo guarda sempre como míticos. “Louvado seja o careca” que faz a Volta a Portugal.