Muito ‘glamour’ e a discrição de Lady Gaga
Conduzida por Andy Sandberg, a 67.ª edição dos prémios atribuídos pela Academia de Artes e Ciências Televisivas foi marcada não só pelos discursos emotivos mas também por quebras de recordes e atribuições históricas. Com 12 prémios Emmy, “A guerra dos tronos” torna-se a série a arrecadar mais galardões numa só edição. Destaque para Peter Dinklage, que arrecadou o Emmy na categoria de Melhor Ator Secundário, pela sua personagem Tyrion Lannister. John Hamm, o Don Draper de “Mad men”, levou finalmente uma estatueta dourada para casa, depois de 16 nomeações (oito das quais pela série cuja sétima temporada terminou em maio passado nos EUA). O ator, recentemente separado, dedicou o prémio à ex-mulher, a também atriz Jennifer Westfeldt (com quem esteve casa- do durante 18 anos). Viola Davis, a protagonista de “Como defender um assassino”, tornou-se a primeira mulher negra a receber um Emmy. Uzo Aduba, da série “Orange is the new black” e Regina King, da série “American crime”, também foram premiadas, transformando esta cerimónia num momento histórico para os atores afroamericanos.
Mas, antes mesmo da atribuição dos prémios Emmy, aconteceu o mais observado e comentado momento do evento: a passadeira vermelha. Habituada a surpreender, Lady Gaga voltou a fazê-lo, desta vez não pela excentricidade, mas sim pela discrição. A cantora, agora também atriz na nova temporada de “American horror story”, optou por um discreto vestido preto, do criador Brandon Maxwell, que combinou com um penteado clássico e uma maquilhagem em tons “nude”.
Sofia Vergara, num modelo com cauda de sereia de St. John, e Claire Danes, num magnífico Prada em tons de ameixa e aplicações metálicas, foram consideradas duas das mais elegantes a pisar a passadeira dos Emmys, em Los Angeles. O mesmo não se pôde afirmar de Heidi Klum. A manequim de 42 anos foi alvo de comentários menos positivos nas redes sociais por causa do seu bizarro vestido Versace, que parecia feito de vários retalhos...