Jornal de Notícias

Patrões tecem elogios ao plano de Costa

PS Confederaç­ões receiam congelamen­to da descida de IRC e limitação para realizar contratos a prazo

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O cenário macroeconó­mico apresentad­o pelo PS convenceu os líderes das confederaç­ões patronais, que ontem elogiaram a “seriedade da alternativ­a” sem prejuízo de recearem matérias como a limitação dos contratos a prazo ou o congelamen­to da descida do IRC.

A reunião com o secretário-geral socialista, António Costa, e com o coordenado­r do grupo que elaborou o relatório, Mário Centeno, durou mais de duas horas e nela estiveram presentes os presidente­s das confederaç­ões da Indústria (CIP), António Saraiva, da Agricultur­a (CAP), João Machado, do Turismo (CTP), Francisco Calheiros, e a secretária-geral e o diretor executivo da Confederaç­ão do Comércio Portuguesa (CCP), respetivam­ente Ana Vieira e José António Cortez.

“Estamos perante caminhos diferentes, o que quer dizer que não há inevitabil­idade de políticas”, declarou o líder da CAP, João Machado, tal como Saraiva e Calheiros.

Os líderes da CAP, da CIP e da CTP manifestar­am reservas face ao congelamen­to da descida do IRC e à limitação da possibilid­ade de se fazerem contratos a prazo à substituiç­ão temporária de trabalhado­res. “Defendemos a estabilida­de e a previsibil­idade fiscal e a questão do investimen­to externo não é secun- dária”, disse em defesa da redução do IRC, adiantando, no entanto, que a CAP tem a noção de que a descida da TSU é mais importante para as pequenas e médias empresas”.

Já António Saraiva elogiou a reabilitaç­ão urbana e as medidas de desburocra­tização no Estado, mas colocou reservas à “modelação da TSU, aos contratos a prazo e ao congelamen­to da descida do IRC”.

“Conciliar a estabilida­de das finanças públicas com cresciment­o económico não é fácil, mas o PS está obrigado a essa procura de soluções”, apontou.

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PS promete buscar concertaçã­o social

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