MAS diz adeus a Jardim com flores
A CANDIDATURA do Movimento Alternativa Socialista (MAS) às legislativas madeirenses entregou, ontem, à porta da Quinta Vigia, sede da Presidência do Executivo regional, um ramo de flores, numa irónica “visita de cortesia” para se despedir de Alberto João Jardim.
As flores foram entregues a um funcionário, no portão, e o objetivo do partido (que concorre pela primeira vez às elei- ções no arquipélago, a 29 deste mês) era oferecer também ao líder regional cessante um barrete, que acabou por cair no chão. “Vai haver outra oportunidade de enfiar o barrete ao senhor presidente”, ouviu-se no grupo.
Por sua vez, o cabeça de lista do CDS, José Manuel Rodrigues, perguntou ao eleitorado “como é que um partido que deixa 50% dos jovens madeirenses no desemprego quer 50% dos votos”, ou seja, maioria absoluta. E avisou que esta significa “falência financeira, desastre económico e rutura do tecido social”.
Para o socialista Victor Freitas, a governação do PSD no Funchal mostra que o candidato deste partido “não tem condições” para liderar a região. E, pelo PNR, Álvaro Araújo criticou a Empresa de Eletricidade e o Governo regionais por não investirem na energia renovável e na microgeração. Já a CNE reiterou que é “ilícita qualquer discriminação baseada num qualquer interesse público” na cobertura jornalística das candidaturas.