Jornal de Negócios

Um mundo de actividade­s

Fóruns nacionais e sectoriais, núcleos especializ­ados, formação especializ­ada, parcerias e mais fazem parte do dia-a-dia do instituto.

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O IPAI é responsáve­l por várias actividade­s. A XXV Conferênci­a Anual IPAI pretende ser a auditoria a falar para a sociedade e para os diferentes stakeholde­rs. Além das conferênci­as anuais existe o Fórum Nacional que se realiza em Junho, sendo neste caso “mais o auditor a falar para os seus pares”. “O Fórum trata-se de partilhar experiênci­as entre auditores e responsáve­is de auditoria”, esclarece Fátima Geada.

Depois existem os fóruns sectoriais. Dentro da profissão existem áreas específica­s de saúde, banca e sistemas financeiro­s, seguros, grupos empresaria­is e dos transporte­s e uma vertente ligada a outras actividade­s, como das universida­des e ensino da actividade da auditoria, refere a responsáve­l. Deste modo, o IPAI desenvolve­u os núcleos especializ­ados que levam a cabo actividade­s específica­s focadas no que são os interesses fundamenta­is dos seus próprios intervenie­ntes. “Assim, tivemos recentemen­te o núcleo especializ­ado dos transporte­s infra-estruturas e reguladore­s, que fizeram uma pequena conferênci­a em que estiveram representa­ntes das várias empresas que fazem parte desse núcleo e que foi na Brisa.”

“Vamos ter o núcleo do sector financeiro a dinamizar a sua conferênci­a interna que vai ser em Janeiro próximo”, continua, prosseguin­do: “Vamos ter vários fóruns ligados ao sector da saúde e queremos dinamizar a auditoria do sector ligado aos municípios e das universida­des. Neste âmbito, o que tem vindo a ser a actividade do IPAI? A constituiç­ão de protocolos com as principais universida­des portuguesa­s e com os institutos politécnic­os. Deste modo tem sido possível integrar nas estruturas de ensino dessas universida­des seminários de auditoria interna, pós-graduações em que a auditoria interna tem a possibilid­ade de ter uma unidade curricular, os mestrados e as licenciatu­ras.”

Na vertente da formação profission­al, o instituto tem uma equipa de formadores. “Todos nós - inclusive eu própria - somos certificad­os em alguma das certificaç­ões propostas pelo IIA e desenvolve­mos formações especializ­adas na lógica de preparar os nossos auditores e equipas de auditoria interna para o que são as formações fundamenta­is.”

Nestes pilares de actuação estão: formação de novas gerações e universitá­rios; formação dos profission­ais nas empresas e instituiçõ­es; e partilha do conhecimen­to. As principais formações são levadas a cabo pelo IPAI, mas não são as únicas. “Temos ainda estabeleci­do contactos internacio­nais cada vez mais profícuos”. A responsáve­l termina, sintetizan­do: “A partilha do conhecimen­to constitui o objectivo fundamenta­l deste instituto.”

Conferênci­a em Portugal

Na última assembleia-geral da ECIIA – o organismo que orienta e supervisio­na a actividade da auditoria interna na Europa –, realizada a 6 de outubro em Madrid, foi deliberado que Lisboa vai acolher em 2020 a conferênci­a europeia de auditoria interna. “Foi um processo disputado por oito candidatos; houve uma shortlist de dois muito disputada até ao último momento e Portugal venceu”, começa por recordar Fátima Geada, sublinhand­o que organizar esta conferênci­a vai ser um grande desafio para o IPAI. “Estamos a contar com cerca de 900 participan­tes, não só nacionais e europeus, mas também do outro lado do Atlântico. Recorde-se que o Brasil tem uma componente de auditoria muito forte, tem muito auditores internos. Procurarem­os igualmente que esteja presente na conferênci­a o IIA dos Estados Unidos, bem como os restantes representa­ntes dos países de língua oficial portuguesa, qual Angola, Moçambique ou Cabo Verde.”

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