Processos a FC Porto, Pinto da Costa e dois jogadores
FC Porto ficou ontem a
que o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu instaurar processos disciplinares ao guarda-redes Diogo Costa, ao extremo Francisco Conceição, ao presidente Pinto da Costa e ao próprio clube na sequência dos incidentes registados durante e após o jogo de sábado com o Estoril, que os dragões perderam por 1-0.
Os dois futebolistas, que já foram punidos com um jogo de suspensão (já cumprido em Guimarães) devido às expulsões na Amoreira, são alvos de um processo porque, de acordo com o relatório do delegado da Liga, pontapearam portas quando se dirigiam para o balneário, após receberem ordem de expulsão.
Já o procedimento aplicado ao clube e a Pinto da Costa surge na sequência de uma queixa apresentada pelo Conselho de Arbitragem relacionada com as declarações prestadas pelo líder dos dragões e de um texto publicado na newsletter do clube após o final do jogo de sábado com o Estoril, na Amoreira, que a equipa da casa venceu por 1-0.
Na conferência pós-jogo, Pinto da Costa criticou o trabalho do árbitro António Nobre nessa partida, dizendo que “não tinha condições” para estar no jogo “depois da má imagem” que deu na partida de seleções entre Espanha e Brasil; atacou ainda oVAR Tiago Martins que, em sua opinião, “devia preocupar-se em arbitrar e ser correto nas chamadas e não falsear resultados”. Além disso, garantiu que o FC Porto “tem sido vergonhosamente prejudicado” e lançou um desafio ao presidente do Conselho de Arbitragem ao dizer: “Espero que o senhor Fontelas reflita e veja se realmente tem mão nisto. Se não tem, é melhor dar lugar a outro.”
O diretor-geral Luís Gonçalves foi suspenso por 30 dias e multado em 7650 euros por “lesão da honra e da reputação e denúncia caluniosa” do árbitro que, entre outras coisas, acusou de ser “um fracassado”. Já Sérgio Conceição foi multado em 1002 euros por não ter comparecido na sala de imprensa.