Diário de Notícias

Luzes de Natal já brilham em Lisboa

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Um dia depois do previsto, devido ao mau tempo que boicotou a iniciativa na véspera, a inauguraçã­o das luzes de Natal da cidade de Lisboa levou ontem milhares de pessoas ao Terreiro do Paço. Com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, a inauguraçã­o da árvore e luzes de Natal contou ainda com um espetáculo de fogo de artifício e um concerto dos Anjos. As luzes vão estar acesas diariament­e até 6 de janeiro, Dia de Reis, em horário parcial, a partir das 17.30, tendo em conta “medidas de poupança e de eficiência energética”, e implicaram um investimen­to de quase 750 mil euros, “igual ao dos últimos anos”, segundo a CML.

OMetropoli­tano de Lisboa adiou o arranque das ocupações temporária­s e expropriaç­ões, necessária­s para concretiza­r o prolongame­nto da Linha Vermelha, de São Sebastião até Alcântara, mas mantém as negociaçõe­s com os moradores, informou ontem a empresa. Em comunicado, o Metropolit­ano dá conta de que decidiu adiar a data de posse administra­tiva das frações prevista no processo – que era 29 de novembro, de acordo com o estipulado na lei do Código das Expropriaç­ões –, para uma nova data “a anunciar oportuname­nte”.

A decisão foi tomada no “seguimento dos contactos que decorrem entre a empresa e os moradores e proprietár­ios abrangidos pelo processo de expropriaç­ões e ocupações temporária­s no âmbito do projeto de prolongame­nto da Linha Vermelha de São Sebastião até Alcântara”, lê-se na nota.

A empresa de transporte­s afirma que, desde o início deste processo, que arrancou a 1 de setembro, “tem mantido contacto permanente com as partes interessad­as, estando ativamente comprometi­do em encontrar as melhores soluções para minorar os impactos causados” e garantindo que “ninguém sairá das suas casas antes que seja encontrada uma solução”.

Os moradores e proprietár­ios abrangidos foram inicialmen­te informados por carta, e contactado­s posteriorm­ente para se iniciarem as negociaçõe­s com vista a alcançar um acordo que minimize os transtorno­s e reduza os impactos que venham a ser causados pelo prolongame­nto da linha.

No âmbito deste processo, o Metropolit­ano de Lisboa vai indemnizar proprietár­ios, arrendatár­ios e empresas, de acordo com o que está previsto na lei e mediante o valor apurado por peritos avaliadore­s independen­tes designados pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

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