Diário de Notícias

Uma semana depois de empatar com o Marítimo, a equipa de Sérgio Conceição não deu hipóteses ao Arouca.

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OFC Porto regressou ontem com simplicida­de aos triunfos na I Liga, praticamen­te uma semana depois do empate frente ao Marítimo, ao derrotar em casa o recém-promovido Arouca, por 3-0, em jogo da 4.ª jornada.

No Estádio do Dragão, os golos do colombiano Mateus Uribe, aos 24 minutos, do iraniano Mehdi Taremi, aos 34, e do espanhol Iván Marcano, aos 63, refletiram o domínio dos dragões, que contradiss­eram com uma exibição em crescendo os sinais de quebra de rendimento na segunda parte das visitas a Famalicão (2-1) e Marítimo (1-1).

Sem Jesús Corona nos convocados e com o reforço Wendell a entrar perto do fim, Sérgio Conceição manteve Marcano adaptado ao corredor esquerdo e voltou a contar no meio-campo com Otávio, com uma entorse no tornozelo.

Armando Evangelist­a também repetiu os titulares da vitória diante do Famalicão e apostou desde cedo numa estratégia expectante. O FC Porto controlava as operações e demorava a acelerar no último terço, mas desfez a resistênci­a do Arouca aos 24 minutos, quando o árbitro Hélder Malheiro conferiu a lei da vantagem numa falta de Leandro sobre Toni Martínez e a bola sobrou para Uribe, que jogou na direita com Otávio e atirou a contar.

A vantagem acentuou a tendência que se observava até então, com os arouquense­s a acusarem o golpe anímico e os dragões a ensaiarem novos festejos com um desvio falhado de Marcano e uma tentativa acrobática de Otávio. Mais eficaz esteve Mehdi Taremi, ao ser lançado por Luis Díaz na esquerda e correr isolado para a baliza.

Os visitantes perdiam cada vez mais consistênc­ia em zonas recuadas e raras vezes articulara­m contra-ataques até ao intervalo, traduzindo essa curta desenvoltu­ra em tiros de longe de Eugeni e Bukia, sem assustar Diogo Costa.

Disposto a retificar o desnorte na segunda etapa, o Arouca continuou sem soluções atacantes e foi abrindo alguns espaços atrás, onde Luis Díaz pecou na emenda a um passe de Taremi.

Sérgio Conceição reconfigur­ou a estrutura tática na última meia hora, com as entradas de Pepê e Vítor Ferreira, e viu qualquer dúvida no marcador dissipada aos 63 minutos. Otávio bateu um livre na direita, Pepe desviou ao segundo poste e Marcano faturou com o peito, voltando a marcar ao fim de ano e meio, no ocaso de um resultado quase avolumado por Pepê, não fosse um golo anulado (68 minutos) e Luis Díaz (74’).

No lado oposto do relvado, Diogo Costa ainda teve de afastar com aperto um livre de Eugeni e esticar-se perante uma incursão perigosa de Oday Dabbagh na única oportunida­de do Arouca, quando tudo estava mais do que sentenciad­o.

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